Em julgamento realizado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, o pleno manteve a punição de uma partida de suspensão ao atacante Jô, do Corinthians, sendo negado o provimento ao pedido da Procuradoria.




O centroavante corintiano acertou chute que deu no zagueiro Rodrigo, da Ponte Preta, em partida da 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Jô havia sido denunciado com base no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que fala sobre agressão física e prevê suspensão mínima de quatro partidas. Os auditores, contudo, entenderam que o lance deveria ser enquadrado no 250, que abria possibilidade de pena mínima de um jogo.

O relator do caso foi o auditor Manuel Marcio Bezerra Torres, que entendeu que “não foi agressão” de Jô, e sim “uma reação”. “Tanto que não houve necessidade de atendimento, nem nada. Não vejo essa gravidade. Não tem como punir, vou desclassificar para o artigo 250”, disse ele.

O pedido de um jogo de suspensão e redução do artigo foi seguido por Otacílio Soares de Araújo Neto, Vanderson Maçullo Braga Filho e o presidente da sessão Sérgio Leal Martinez. Jurandir Ramos de Sousa também votou por uma partida de gancho, mas sem mudança para o 250.


Ponte pega 6 jogos de punição
Em outro julgamento realizado no STJD, a Ponte Preta recebeu punição de seis jogos com os portões fechados na Série B de 2018, além de R$20 mil de multa em virtude da confusão no último jogo da Série A de 2017 contra o Vitória. A derrota por 3 a 2 para a equipe baiana decretou a queda do clube de Campinas.

Além disso, segue a interdição do estádio Moisés Lucarelli até a conclusão das obras de melhoria e segurança. Anteriormente, a Ponte tinha sido punida com cinco jogos em casa sem a presença de público, além de multa de R$ 30 mil.