4/12/2017 13:43

#DoutorEterno! Seis anos sem o ídolo Sócrates

Doutor, democrático, sábio. Ele era mais do que um jogador de futebol. Era um ícone de uma geração

#DoutorEterno! Seis anos sem o ídolo Sócrates
Um ídolo que vai além da vida. Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira foi um dos maiores jogadores da história do Sport Club Corinthians Paulista. Não só pelo que fez dentro de campo, como também pelas lições de cidadania e democracia que deu fora dos gramados. Um dos grandes responsáveis pelos títulos paulistas de 1982 e 1983, Sócrates acabou virando personagem do pentacampeonato brasileiro, mesmo sem jogar, infelizmente deixando esse plano terrestre. Há seis anos, no dia 04 de dezembro de 2011, o ex-atacante nos deixou, exatamente na data de mais uma conquista do Timão.



O que poderia ser tristeza virou força e inspiração. A cena que antecede o clássico contra o Palmeiras que decidiu o penta a favor do Corinthians é inesquecível e emocionante. Os 11 jogadores do Timão em campo e toda a torcida alvinegra no Pacaembu com um punho cerrado ao alto, da mesma forma como Sócrates comemorava os gols dele. De alguma forma, o Doutor estava no gramado naquele dia.

Doutor, democrático, sábio, ícone, ídolo. O que o jogador nascido em Belém-PA no dia 19 de fevereiro de 1954 fez em vida nunca será apagado. A técnica demonstrada em campo, os toques de calcanhar que desmontavam as defesas adversárias, os golaços, os pensamentos, o enfoque à política e à democracia, a irreverência. Sócrates era mais do que um jogador de futebol. Era um ícone de uma geração.

Sócrates chegou ao Corinthians em 1978, vindo do Botafogo-SP. Em Ribeirão Preto, foi além de ser apenas um atleta: era um estudante de medicina e se manteve na faculdade mesmo depois de iniciar a carreira profissional. Formado em 1977, ganhou o apelido que passaria a levar para sempre: Doutor.

Logo no primeiro ano no Timão, Sócrates fez sucesso ao refazer a dupla com o atacante Geraldão, ex-companheiro do Botafogo-SP. No segundo ano, em 1979, o Doutor foi uma das figuras importantes da conquista do Campeonato Paulista, tendo inclusive marcado um gol na vitória por 2 a 0 sobre a Ponte Preta na final.

O começo foi bom, mas os anos gloriosos de Sócrates no Corinthians vieram no início da década de 80. Enquanto a ditadura governava o Brasil com um punho de ferro, Sócrates levantava o punho direito pela liberdade e participava ativamente da Democracia Corinthiana. Com o lema “Ganhar ou perder, mas sempre com democracia”, o movimento buscou a abertura política, descentralização do poder e a modernização da administração no Parque São Jorge.

Naquele memorável Corinthians de Sócrates, Casagrande, Zenon, Biro-Biro, Zé Maria, Wladimir e cia, todos tinham o direito de opinar nas decisões internas, e o voto de cada um, independentemente do cargo, possuía o mesmo valor. A ideologia, além de ter influenciado na política nacional, deu frutos dentro de campo, pois o esquadrão corinthiano foi bicampeão paulista em 1982/1983. Sócrates marcou o gol que garantiu o bi na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo.

Naquele mesmo ano, o democrático Corinthians enfrentou o modesto Tiradentes-PI no estádio do Canindé e escreveu mais uma página da história do futebol nacional. O placar elástico de 10 a 1 é, ainda hoje, a maior goleada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Sócrates marcou três vezes só no primeiro tempo, e o Timão foi para os vestiários com a vantagem de 5 a 1. Na segunda etapa, o Doutor anotou mais um, e o Alvinegro foi nota dez.

No Timão, o Calcanhar de Ouro jogou por seis anos. Disputou 298 jogos, marcou 172 gols e foi tricampeão paulista (1979, 1982 e 1983). Em 1984, com a transferência do Doutor para a Fiorentina (ITA), teve fim a vitoriosa Era Sócrates no Corinthians. Mas a imagem está guardada na memória do torcedor corinthiano, tanto pela forma de jogar quanto pela atuação política e o jeito irreverente do camisa 8.

Sócrates estará eternamente em nossos corações.


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Na minha opinião, ele juntamente com Rivelino foi o melhor jogador da historia do Timão, não fez sussesso só no Corinthians como também na seleção de 1982, capitão eterno e meu grande ídolo.

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