Esta chegando ao fim a primeira temporada de Fábio Carille como treinador do Corinthians. Contra o Sport, no próximo domingo (03), o comandante faz sua última partida no vitorioso ano que contou com títulos Paulista e Brasileiro. O último deles, conquistado há pouco mais de uma semana, ainda não foi digerido completamente pelo treinador. Foi o que afirmou durante a coletiva pós-jogo diante do Atlético-MG.

"Parece que ainda não caiu a ficha 100% de tudo que aconteceu. Tinha certeza de que não seria ruim. Mas também não imaginava, fui tratando de jogo a jogo. Perdemos no segundo turno quando começou a procura pelos nossos jogadores. Essa responsabilidade de estar à frente, eu mesmo fiquei ansioso", disse Carille.

Durante a caminhada até a taça de heptacampeão, o Corinthians se destacou pela eficiência no jogo coletivo. Até por isso, Fábio Carille acredita que não há um único responsável dentro de campo. Porém, falou sobre um importante trio que o ajudou no vestiário.

"Não [há um destaque], é o grupo. O Jô está com 18 gols no campeonato, mas teve construção para que os gols dele saíssem. Fala-se de sistema defensivo, mas é todo ele. Fora de campo, Jô, Cássio e Balbuena foram importantíssimos na condução, na gestão do grupo. Mas, dentro de campo, não consigo destacar um, não”, opinou o treinador.



Nas arquibancadas da Arena Corinthians também não faltou apoio para que o Corinthians se tornasse campeão. A Fiel foi tão ativa que fez o Timão ter a maior média de público desde o Brasileirão de 1999. Para Carille, a arquibancada foi ainda melhor, pois viu seus familiares acompanhando o jogo da taça por lá.

"Não me canso de elogiar a torcida, pelo carinho de sempre, o quanto foi fundamental. Mesmo em 2016, nas poucas partidas que fiquei à frente. Que venham junto em 2018, que o trabalho vai continuar forte. Minha família, irmã, esposa, filhos, genro. Cunhados, turma da pesada aí. Está tudo aí”, comemorou Carille.