Depois da conquista do heptacampeonato brasileiro, o Corinthians agora vai ter de administrar o assédio de clubes do exterior para não perder as principais peças para 2018. O lateral Guilherme Arana é cobiçado pelo Sevilla, da Espanha, o atacante Jô, pelo Napoli, da Itália. Quem está acertando a permanência no clube é o zagueiro Pablo, peça importante no time de Fábio Carille. O zagueiro, um dos convidados do "Bem Amigos!" esta segunda, disse que tudo caminha para um acerto do Corinthians com o Bordeaux, da França, dono dos seus direitos federativos.
- Está tudo se encaminhando da melhor maneira possível. Eu já falei isso várias vezes, O meu desejo é permanecer. Nunca mudou. Claro que tem uma negociação muito longa, e isso gera várias dúvidas. Se quero ficar, se não quero ficar, se estou tentando tirar dinheiro do Corinthians. Então a minha vontade é de permanecer - disse o zagueiro.
Sabe-se que, em reunião realizada na última terça-feira, o clube ofereceu novas condições de pagamento das luvas a Pablo. Na quinta, Fernando César, empresário do atleta, foi ao CT Joaquim Grava, conversou com a diretoria alvinegra e apresentou uma contraproposta, com poucas alterações em relação à última oferta feita pelo Timão.
Nesta segunda, Pablo explicou que o Corinthians deverá pagar os três milhões de euros pelos seus direitos federativos.
- São três milhões de euros. Mas quando eu vim para o Corinthians, o Bordeaux queria colocar estipulado no contrato seis milhões de euros, que tinha recusado na temporada 2015-2016. Aí quando eu vim para o Corinthians quiseram colocar seis milhões. Teve uma negociação com meu empresário e o pessoal do Bordeaux, deixaram pelos três milhões. Nada mais.
Sobre a reação corintiana na reta final, lembrou que a partida mais importante para a retomada do nível apresentado no primeiro turno foi o jogo contra o Palmeiras.
- A gente usou uma palavra que ficou marcante para mim, que faltava a faísca. Do primeiro turno. Aquela pegada. No jogo contra o Palmeiras, foi visível que a gente tinha voltado a fazer aquilo. Na minha opinião e na opinião de todo mundo. Aquele jogo fez com que a gente voltasse a fazer o que a gente fazia no primeiro turno todo, aquela marcação forte.
Não só se posicionar, fechar espaços. Mas ser agressivo na marcação, não dar espaços e ficar ligado no momento do jogo para não levar gol.