17/11/2017 11:03

Gabriel completa ciclo em 18 anos e vira o "louco" que faltava ao Corinthians

Torcedor fanático, volante viu título de 1999 das arquibancadas. Agora, é campeão em campo

Gabriel completa ciclo em 18 anos e vira o
Cena um, 22 de dezembro de 1999: Corinthians 0 x 0 Atlético-MG. Das arquibancadas do Morumbi, o garoto Gabriel Girotto, 7 anos, comemora o terceiro título brasileiro do time alvinegro.



Cena dois, 15 de novembro de 2017: Corinthians 3 x 1 Fluminense. Em campo, numa Arena lotada, Gabriel Girotto, 25 anos, comemora a conquista do sétimo brasileiro do Timão.

Os 18 anos que separam os dois momentos são compostos por um menino que quis ser jogador de futebol em Campinas, começou no Paulínia, foi revelado pelo Botafogo e experimentou o sucesso justamente no maior rival do time de coração: o Palmeiras.

Gabriel, agora, é bicampeão nacional. Integrante do elenco alviverde que levantou a taça em 2016, ele viu seu contrato se encerrar e não ser renovado. Pouco depois, encontrou abrigo no time que aprendeu a seguir desde criança. Não foi difícil se tornar um "louco" do bando.




O volante é corintiano fanático, e esse segredo, antes muito bem guardado, está cada vez mais na boca do torcedor.

O curioso é que, 18 anos depois de ter visto o Corinthians campeão das arquibancadas do Morumbi, ele esteve em campo para escrever a própria história.

– Com 7 anos, levei o Gabriel na final do Brasileiro de 1999, quando empatou com Atlético-MG, acho que foi o primeiro que o levei como torcedor. Quando ele jogou no Botafogo, o técnico era o Oswaldo de Oliveira, então, quando conheci o Oswaldo, comentei que a gente estava em 1999 torcendo pra ele – contou Edmilson Franco, pai de Gabriel.

Não bastasse o passado alvinegro, Gabriel chamou a atenção por sua entrega – às vezes exagerada – em campo e pela defesa intransigente do seu clube. Coisas que faltavam em 2016.

Tranquilo e discreto fora de campo, Gabriel se transforma dentro dele.



E é isso o que mais agrada à torcida – ainda que o volante, por vezes, seja envolvido em algumas polêmicas. A saber:

Expulsão equivocada contra o Palmeiras, quando foi confundido com Maycon;

Provocações ao mesmo Palmeiras durante o ano. A mais pesada delas? Um "51 é pinga", em alusão a uma antiga conquista do rival;
Gestos obscenos à torcida do São Paulo durante empate por 1 a 1, que lhe renderam suspensão de duas partidas.

A relação com o Timão é tão próxima que Gabriel não conseguiu se conter depois da vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, sábado passado, que deixou a equipe a um passo do título. Ao ouvir os gritos de "É campeão", deixou-se levar pela emoção.



A gente entende o torcedor. Eu, como torcedor, sei o que eles estão passando. Me arrepiei em campo, começou a sair lágrima do meu olho, foi um momento de emoção – admitiu.

Raça não falta a Gabriel. Qualidade também não, já que se tornou peça-chave do esquema de Fábio Carille ao desarmar bem, proteger a defesa e ser um cão de guarda. A idolatria da torcida? Ele já tem. A consagração nacional era o que faltava para um ano perfeito.


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