A situação do Corinthians lançará nesta quarta-feira, em evento no Parque São Jorge, sua candidatura à eleição presidencial do ano que vem. O nome escolhido para concorrer pela chapa Renovação e Transparência deve ser do ex-presidente Andrés Sanchez. Ele tem presença confirmada para o lançamento, que recebeu críticas de parte da oposição do clube.



Os oposicionistas questionam a escolha do local, o teatro Omni-Corinthians. Além de tratar-se de uma dependência do clube, aspecto que comprometeria a a isonomia do processo eleitoral, traz de volta à tona algo que já foi objeto de polêmica no clube.

A Omni, que dá nome ao teatro, é uma empresa que há algum tempo está ligada ao Timão. O grupo é responsável pelo sistema de venda de ingressos do programa Fiel Torcedor e foi alvo de investigação interna por conta de um contrato firmado para administrar o estacionamento da Arena Corinthians, em Itaquera. A empresa não teria legalidade para operar no caso, segundo apontamento de conselheiros, mas teve autorização assinada do presidente Roberto de Andrade. Na visão de oposicionistas, a empresa remete a Andrés, que agora deve sair candidato.

Ao portal UOL, o Corinthians informou que apenas alugou o espaço do clube para o evento, sem influência política da atual diretoria, formada pela base situacionista.

No evento desta quarta, além de lançar sua candidatura, Andrés deve divulgar o nome de seus vices. Os favoritos são Duílio Monteiro Alves, ex-diretor adjunto de futebol, cargo que deixou em 2014, e Osmar Basílio. Na eleição que ocorre em 3 de fevereiro do ano que vem, o ex-vice do Timão Antonio Roque Citadini e a chapa "Corinthians + Forte", ex-deputado estadual Romeu Tuma Júnior e a chapa "Democracia Corinthiana Participativa, além de Osmar Stábile com a chapa "Gestão Moderna e Participativa" já se lançaram candidatos. Além deles, o advogado Felipe Legrazie Ezabella deve oficializar em breve pela chapa “Corinthians Grande”.