Nos dois próximos jogos pelo Campeonato Brasileiro, contra o Atlético-PR e Avaí, o Corinthians terá o desfalque do goleiro Cássio, que estará a serviço da Seleção Brasileira para os amistosos contra Japão e Inglaterra na sexta-feira (10) e na segunda-feira (13), em Lille (FRA) e em Londres (ING), respectivamente. Por isso, Walter deve ter a oportunidade de defender a meta alvinegra em dois importantes duelos da reta final da competição. Depois de ficar fora de atividade no início de 2017, o arqueiro tem a chance de entrar em campo pelo Timão pela primeira vez na temporada.
“Eu sempre trabalho o ano inteiro esperando uma oportunidade. Eu gosto do que faço. Estou feliz, em uma grande equipe que me proporcionou tudo o que tenho hoje”, afirmou Walter sobre a expectativa de jogar pelo Corinthians substituindo Cássio nos dois próximos jogos. De acordo com o camisa 27, ter ciência disso antes – já que a convocação aconteceu há duas semanas – não interferiu na preparação diária dele.
“Mesmo sabendo antes, a minha dedicação sempre foi a mesma. Não preciso mudar porque eu me dedico ao máximo todos os dias. Para mim, não é nada diferente”, comentou o goleiro, que também falou sobre a postura que o Corinthians, líder do Brasileirão com 62 pontos, deve adotar no próximo compromisso, o confronto fora de casa contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada, em Curitiba-PR, nesta quarta-feira (08), às 21h (de Brasília).
“A gente tem de encarar como se fosse uma final, como estamos encarando todos os jogos da temporada. Para mim, não vai ser diferente. Tenho de entrar, fazer bem meu papel, ajudar a equipe de qualquer forma para a gente conseguir o resultado positivo e se aproximar mais do título. Encarar com naturalidade, muita disposição, muita vontade e muita raça”, declarou Walter.
“Tem de entrar forte, da mesma forma como entramos contra o Palmeiras. Os três pontos que valeram contra o Palmeiras também valem contra o Atlético-PR. Muita tranquilidade, muita humildade, um ajudando o outro”, acrescentou.
O goleiro do Corinthians também falou sobre as diferenças de estar dentro de campo e no banco de reservas. “Eu vibro demais, até porque o nervosismo bate muito lá fora. Não é fácil ficar no banco de reserva porque a gente vira torcedor. O torcedor passa nervoso, a gente também passa, não tem jeito”, concluiu.