5/10/2017 12:09

Romarinho é detido em aeroporto, mas assessoria nega prisão; entenda o caso

Ex-atacante do Corinthians, que joga nos Emirados Árabes, foi detido em Doha, no Catar. Segundo assessoria dele, "nada relacionado a situação pessoal, mas conflito entre países"

Romarinho é detido em aeroporto, mas assessoria nega prisão; entenda o caso
O atacante Romarinho, ex-Corinthians, foi detido no aeroporto de Doha, no Catar, na última terça-feira, mas já está em casa. A assessoria de imprensa do atleta do Al Jazira, de Abu Dhabi, nega que ele tenha sido preso. O caso foi noticiado originalmente por veículos de imprensa dos Emirados Árabes Unidos e repercutida pelo Sport, da Espanha, e também por sites brasileiros.



– Romarinho já está de volta a Abu Dhabi, nos Emirados, em casa. (Foi uma) Situação de conflito entre países o que rolou. Nada relacionado a situação pessoal. Ficou pouco tempo no aeroporto, resolveram e liberaram – informou a assessoria do atacante.

A detenção ocorreu por conta de problemas diplomáticos entre os emirados (entenda abaixo). Há restrições para a viagem de estrangeiros entre Abu Dhabi e Catar.

Romarinho viajou para o Catar para resolver algumas pendências dos tempos em que defendia o El Jaish, time daquele país. Por conta da detenção, ele deve ser poupado da próxima partida do Al Jazira pelo campeonato local.

Entenda a crise diplomática entre os países
O Catar, onde Romarinho jogava e foi detido no aeroporto, é um minúsculo estado em uma península posicionada no meio do Golfo Pérsico, com uma extensão territorial que equivale a metade do estado de Sergipe e uma população comparável ao estado de Rondônia.

Mas esse pequeno emirado é uma das maiores potências energéticas do mundo, contando com a terceira reserva de gás natural do planeta e importantes jazidas de petróleo.

Líbia, Iêmen, Egito, Arábia Saudita, Bahrein e os Emirados Árabes Unidos (onde Romarinho joga atualmente) anunciaram em junho que cortaram as relações diplomáticas com o Catar, acusado de criar instabilidade na região do Golfo Pérsico, ao apoiar grupos terroristas. O Catar diz que o rompimento é injustificado. O rompimento se deu dias após a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, à região. Os governos do Irã e da Turquia defenderam a abertura de diálogo do Catar e seus vizinhos.

Os países vizinhos acusam o Catar de estar apoiando grupos terroristas, como a Irmandade Muçulmana (ligação que já tinha provocado a suspensão dos laços diplomáticos durante oito meses, em 2014), e a estreita relação com o Irã xiita, que a Arábia Saudita considera seu inimigo número 1, mas com o qual o Catar tem boas relações, além de fortes interesses econômicos (compartilham uma enorme bacia de gás natural no Golfo).

O estopim para a crise foi aceso no dia 24 de maio, com algumas declarações atribuídas ao emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani. Palavras positivas em relação a Teerã, consideradas desagradáveis pelos sauditas. “Não há razão para essa hostilidade dos árabes contra o Irã”, teria declarado o emir, que também elogiou os grupos Hezbollah e Hamas, ambos amigos do Irã. Três dias depois, al-Thani ligou para o presidente iraniano Hassan Rouhani para felicitá-lo por sua recente reeleição. Uma clara rejeição a alinhar-se com a Arábia Saudita, que não gostou nada.


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