Eficiência. Esta foi a palavra que norteou a campanha do Corinthians no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Para chegar a 47 pontos de 57 possíveis, o líder tinha uma característica letal: aproveitar as chances de gol criadas, algo em que vem pecando desde o início da segunda metade da competição, como mostrou novamente, na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, no domingo.
Não fosse a arbitragem ignorar o gol irregular de Jô e o time poderia mais uma vez deixar passar oportunidade preciosa de somar pontos. Se estes não vêm fazendo falta até aqui por conta do desempenho de quem persegue o líder – o Grêmio, especialmente –, não significa que tudo esteja bem com a equipe no returno.
Foram oito chances reais de gol diante dos vascaínos, segundo o Scout da TV Globo.
Fosse apenas um fato isolado, e Fábio Carille não precisaria se preocupar. O problema é quando tal comportamento se torna um padrão e, pelos números do time no returno no Brasileirão, parece ser o caso.
Preste atenção à tabela a seguir. Ela mostra a quantidade de chances reais de gol em todas as partidas do Timão no campeonato e quantos gols a equipe conseguiu marcar em cada uma delas.
TIMÃO CRIA MAIS, MAS FAZ MENOS GOLS
ADVERSÁRIO CHANCE REAL DE GOL GOLS
VASCO 8 1
SANTOS 7 0
ATLÉTICO-GO 9 0
CHAPECOENSE 4 1
VITÓRIA 8 0
SPORT 8 3
ATLÉTICO-MG 5 2
FLAMENGO 3 1
FLUMINENSE 5 1
AVAÍ 9 0
ATLÉTICO-PR 10 2
PALMEIRAS 2 2
PONTE PRETA 3 2
BOTAFOGO 6 1
GRÊMIO 3 1
BAHIA 7 3
CORITIBA 0 0
CRUZEIRO 3 1
SÃO PAULO 9 3
VASCO 6 5
SANTOS 3 2
ATLÉTICO-GO 7 1
VITÓRIA 4 1
CHAPECOENSE 4 1
Fonte: Scout da TV Globo
Perceba que, só nas partidas do segundo turno, foram 36 oportunidades – e aqui é bom esclarecer: não se trata de finalizações, estatística mais genérica que engloba desde uma bola na trave até um chute a metros de distância do gol adversário, por exemplo. São chances reais, como a cabeçada de Rodriguinho
Pois é. De 36 chances, o Corinthians conseguiu dois gols (média de 0,05). Para efeito de comparação, nas 19 rodadas do primeiro turno, o Timão anotou 32 gols em 97 chances (média de 0,33).
Agora, divida o número de chances do segundo turno (36) pelos jogos (5): 7,2 de média. Fazendo o mesmo cálculo em relação ao primeiro turno – 97 chances em 19 partidas –, tem-se 5,1 de média. Ou seja, no returno, Corinthians cria mais chances de gol, porém, peca na pontaria.
Fica, portanto, um alerta importante: se era tão difícil apontar erros no líder na primeira metade do Brasileirão, este parece ser um em potencial para Carille corrigir de olho na sequência do torneio.
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