O Conselho Deliberativo do Corinthians elegeu o desembargador Miguel Marques e Silva como presidente da comissão eleitoral que ficará encarregada de organizar e conduzir as eleições de fevereiro de 2018.



Além dele, formam o grupo os seguintes conselheiros: Ivo de Almeida, Dalton Gioia, Aléssio Calil Mathias e Manoel Félix Cintra Neto.

Agora, um edital com as datas para inscrições das chapinhas e dos concorrentes ao cargo máximo será lançado até o fim de outubro.

Pela primeira vez na história do clube, a escolha de 200 conselheiros trienais será feita por meio de chapinhas com 25 integrantes. As oito mais votadas vencem, com outras duas como suplentes. A mudança no sistema deve dar maior pluraridade de ideias ao Conselho. Pelo modelo antigo, a chapa que ganhava a eleição conquistava todas as vagas no Conselho, com exceção das vitalícias.

No poder há dez anos, a chapa Renovação & Transparência ainda não anunciou seu candidato ao cargo de presidente, mas já vê três nomes despontarem extraoficialmente como oposição: Antônio Roque Citadini, Romeu Tuma Júnior e Osmar Stábile.

Roberto de Andrade, no cargo desde 2015, não pode concorrer à reeleição. Andrés Sanchez, presidente entre 2007 e 2011, é o nome favorito da situação. A pessoas próximas, ele confirma o interesse de tentar voltar ao comando, mas só irá se lançar candidato se tiver convicção da vitória. Ele pode receber o apoio de Paulo Garcia, opositor de Sanchez no passado.

No Parque São Jorge, novas lideranças começam a surgir e vários grupos políticos estão sendo criados. Dissidentes do grupo de Sanchez já anunciaram a criação de uma chapa. Segundo Guilherme Strenger, presidente do Conselho, entre 3 mil e 4 mil sócios devem votar em 2018.