24/8/2017 20:04

Primeiro gol de Jô pelo Corinthians completa 14 anos nesta quinta-feira

Primeiro gol de Jô pelo Corinthians completa 14 anos nesta quinta-feira
O centroavante Jô se tornou o maior artilheiro da história do Corinthians no Campeonato Brasileiro por pontos corridos ao assegurar a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, na quarta-feira, na Arena Condá. Justamente nesta quinta-feira, ele comemora o 14º aniversário do primeiro desses 25 gols que acumula na competição.


Foi na noite de 24 de agosto de 2003, em um Pacaembu com apenas 8.567 pagantes, que Jô iniciou a sua trajetória como goleador. Então com 16 anos, o jogador mais jovem a defender o Corinthians completou um cruzamento do meia Robert para selar uma vitória por 3 a 1 sobre o Internacional do técnico Muricy Ramalho. O também atacante Wilson havia anotado duas vezes anteriormente.

“O Kleber cobrou o lateral para o Robert perto da linha de fundo. Ele driblou um, e eu continuei acompanhando a bola. Pedi, mas achei que ele não fosse tocar. O passe chegou, e eu, mesmo desequilibrado, toquei de pé esquerdo e fiz o gol”, descreveu Jô, em uma entrevista concedida à Gazeta Esportiva na época. Na ocasião, ele havia sido mandado a campo pelo técnico Geninho no lugar do meia Renato.

Autor da assistência para Jô, Robert ainda se recorda com exatidão daquele lance. “Fui eu que pifei ele, hein?”, brincou o jogador, bastante identificado com o rival Santos, ao receber um telefonema da Gazeta Esportiva nesta tarde. “Pacaembu, 2003, contra o Internacional. Joguei muito nesse dia, modéstia à parte. Fui à risca da linha de fundo, toquei para trás, e o Jô chegou para fazer o gol. Foi legal, maneiro”, acrescentou.

Robert tem um bom motivo para não se esquecer da jogada de uma de suas quatro vitórias a serviço do Corinthians, entre quatro empates e 14 derrotas. “Ao longo dos anos, eu me encontro com o Jô no mundo da bola. Quando ele estava no Manchester City, fui visitar o Elano e o Robinho lá e ele lembrou: ‘Pô, Robert, você foi o cara que deu o passe para o meu primeiro gol’. Sempre que nos encontramos, ele lembra. Isso me deixa muito feliz”, comentou o ex-jogador, que chegou a iniciar carreira como técnico, passando até pelo Corinthians USA.

Aquele jogo contra o Inter foi o quarto de Jô como profissional. Antes, ele tinha sido aproveitado em uma vitória por 1 a 0 sobre o Guarani e em empates por 2 a 2 com o Paysandu e por 0 a 0 com o Vasco. O início de carreira precoce foi inesperado até para o então adolescente.
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“Estava treinando com o professor Zé Augusto nos juvenis quando o Vando de Moraes (diretor de futebol amador) parou o treino, me chamou de canto e disse que o Geninho tinha pedido um atacante para o jogo contra o Guarani. Achei que fosse brincadeira e continuei o meu trabalho até que o Beto (supervisor) me ligou para avisar o horário do treino dos profissionais. Cheguei em casa tremendo de nervoso e contei para a minha mãe (Tânia), emocionada. Entrei faltando cinco minutos, mas foram os cinco minutos mais importantes da minha vida”, disse, em 2004.

Na memória de Robert, Jô se mostrava bem diferente do eloquente atacante de hoje em dia. “Era tímido pra caramba. O pai dele (Dario) tinha um táxi e levava o Jô todos os dias para treinar. Ele subiu naquela safra de Abuda, Coelho (atualmente, técnico do time sub-20 do Corinthians) e mais uma galera. Estava muito novinho, mas já despontava como um atleta promissor, entrando no segundo tempo de vez em quando”, relatou o antigo armador.

Agora com 30 anos e tendo rodado por Rússia, Inglaterra, Turquia, Emirados Árabes Unidos, China e outros dois clubes do Brasil – foi mal no Internacional, a primeira vítima da sua carreira, e destacou-se no Atlético-MG –, Jô é uma referência do Corinthians, como foi Robert no time que terminou o Campeonato Brasileiro na modesta 15ª posição.

Em 2017, o clube paulistano lidera com sobras a competição nacional, em que Jô é o artilheiro, com os mesmos 12 gols marcados pelo também centroavante Henrique Dourado, do Fluminense. Nos pontos corridos, ele igualou os 25 do ex-companheiro de ataque Tevez, tendo anotado também oito vezes em 2004 e quatro em 2005, além do gol de 2003 sobre o Internacional.

“O Jô foi um cara que teve algumas turbulências na vida, mas construiu uma carreira vitoriosa. Essa recuperação dele no Corinthians é sensacional. Virou um exemplo para os mais novos. Inclusive, acho que merece estar na Seleção Brasileira. Com certeza, está sendo monitorado pelo Tite. Com a bola que está jogando hoje, ainda vai ser muito útil ao Brasil”, apoiou Robert, o primeiro jogador profissional a dar uma assistência para Jô.


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2496 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva

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