É impossível lembrar da Copa Libertadores da América de 2012 e não falar em Emerson Sheik. Autor dos dois gols na final contra o Boca Juniors, no Pacaembu, ele virou um dos símbolos daquela conquista por aparecer nos momentos mais decisivos da campanha.



“Eu sempre fui um cara que nos momentos decisivos apareci. Talvez eu já tenha vindo com esse DNA para o Corinthians. Em um determinado momento da Libertadores eu assumi essa situação de ser o cara mais agressivo não só no jogo, mas também dar uma agitada”, relembrou em entrevista exclusiva à Corinthians TV.

“Isso ficou muito forte no jogo contra o Santos (na Vila Belmiro). Quando eu faço o gol, eu corro, eu grito, eu brigo. Eu dou um carrinho no Neymar, sou expulso. Naquele jogo eu adotei uma postura”, completou.

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Naquela noite de 04 de julho, há cinco anos, Emerson fez os milhões de fiéis torcedores enlouquecerem com o primeiro gol. Ele aproveitou jogada brilhante de Danilo e abriu o placar para o Corinthians.

“A bola sobrou e bateu no meu peito. Ali, por menos tempo que você tenha para pensar, não tem nem que pensar. É só acertar o gol, não tem jeito. Eu estava muito próximo. Foi um momento mágico. A gente não levava gol por nada. Sabíamos que se fizéssemos um, a possibilidade de levar o empate era pequena”, contou.

Pouco tempo depois, ele deixou o título ainda mais perto em um lance de muita malandragem. Uma roubada de bola no meio-campo e uma bela arrancada resultaram em seu segundo gol, que ele define como “gol de favela”, avaliou o atacante.

“O segundo gol foi malandragem, coisa de favela mesmo. Estava na cara que ele (Schiavi) ia fazer aquilo. Quando ele abaixou a cabeça eu já dei o passo para frente. Eu estava em um momento maravilhoso da minha carreira. Fisicamente eu estava ‘voando’ e o Caruzzo não viu nem a cor. Eu passei muito longe dele”.

Sheik também rasgou elogios a Tite e Danilo, afirmou que não existe pressão em ser jogador de futebol e mandou um recado para a Fiel Torcida.