15/6/2017 18:00

Reforços, negociações, bastidores: veja os melhores momentos da "live" de Alessandro no Corinthians

Gerente de futebol do Timão respondeu às perguntas dos torcedores do Timão no GloboEsporte.com

Reforços, negociações, bastidores: veja os melhores momentos da
No dia em que completou um ano no cargo de gerente de futebol do Corinthians, Alessandro Nunes respondeu nesta quinta-feira dezenas de perguntas dos torcedores do Timão em uma transmissão ao vivo do GloboEsporte.com.



O ex-jogador, capitão do time nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 2012, falou de tudo que envolve o clube. Ele não fugiu da raia ao dar detalhes sobre a chance de contratações e as negociações de contrato de Pablo e Balbuena. O cartola também tentou explicar a ótima fase corintiana no Brasileirão e prometeu fazer o máximo para não negociar nenhum atleta na próxima janela de transferência para o exterior.

Balbuena
– O Balbuena tem contrato até o final do ano que vem, a multa não é alta, mas todas elas são o teto máximo do contrato, proporcional ao contrato. Muitos especularam que ele teria nos pressionado para sair. Não teve nada disso. O Balbuena ficou mal com essa informação e queria falar. Não teve nada nesse sentido. E, com certeza, vamos conversar sobre renovação, porque ele está se firmando no setor. Junto com o Pablo, ele forma a melhor dupla de zaga no Brasil, na minha opinião. O torcedor não deve se preocupar com essas multas baixas.
Propostas para atletas saírem
– Temos uma janela que nos coloca numa exposição muito grande. Se vier uma proposta sensacional temos que conversar com todos os lados. Mas essa não é nossa intenção. O que teve de concreto foi a proposta do Fenerhbahçe pelo Rodriguinho. Nós sentamos e discutimos, mas ficou claro que não era o momento ideal, tanto que o Rodriguinho vive agora o melhor momento na carreira. Temos que ter calma, mas, em andamento, não tem nenhuma proposta oficial, só consultas.
Comparação com as vendas do São Paulo
– Olhando o histórico recentes de venda do clube, acredito que tiveram boas vendas. A do (zagueiro) Felipe foi importante. O clube realmente precisa ser justo, precisa entender o mercado e fazer com que o negócio evolua em valor. Muitas vezes, o próprio atleta já vem conversar com o clube. Quem diz que quer sair ou não é o atleta. Eu não posso exigir que um atleta fique descontente aqui, o dia a dia dele com o grupo seria o pior possível. Nós cada vez mais precisamos entender que temos atletas valiosos e, que, se formos vender precisa valer a pena.
Vai contratar o Leandro Castán?
– Se ele vai voltar para o Corinthians é uma pergunta muito direta que eu não consigo responder, porque não há nenhuma negociação para que ele volte. O pai dele, o Marcelo, tem uma relação muito boa com a gente, assim como o Castán. O que nós analisamos do Castán é que ele realmente está apto a jogar, mas ele tem um compromisso com a Roma, ele tem contrato. Mas não há negociação em andamento.
Zagueiro é necessidade ou oportunidade?
– Não é uma necessidade, nós temos um setor defensivo muito sólido. E temos substitutos, não só os garotos Pedro Henrique e Léo Santos, como o Vilson, podem substituir, como já fizeram. Mas temos aí uma janela e não podemos prever o que vai acontecer. Temos que monitorar, analisar, ter alguns atletas no radar. Nosso setor não tem só o Pablo e o Balbuena.
Pablo
– Cada dia que passa, eu me sinto muito confortável para falar porque eu olho para o atleta e vejo como ele está feliz. Ele estava na reserva do Bordeaux e agora está muito feliz por jogar e ter reconhecimento. Cada dia que passa, eu fico mais contente e confiante de que vamos chegar a um final feliz que é a permanência do Pablo. Mas tem um valor financeiro importante. Conversamos toda semana com o Fernando César, que é o empresário do Pablo. Tudo está caminhando para que tenhamos uma decisão importante para o torcedor, que é a permanência do Pablo.

– Não tem acerto ainda, estamos conversando. Jamais iríamos ao Bordeaux fazer uma aquisição para depois falar com o atleta. O mais importante é o lado do atleta. Não é em dias que você resolve isso, tem o valor financeiro (3 milhões de euros). A gente espera que consiga consolidar isso. As conversas estão acontecendo, mas o contrato não está na mesa para que o Pablo assine.

Cicinho e a busca por um lateral-direito
– Monitoramos sim o Cicinho e buscamos informação a respeito. Não chegamos a nenhum acordo sobre o que vinhamos discutindo. O Léo é um jovem muito promissor, que às vezes o torcedor, fica com a expectativa que ele precisa substituir a altura o Fagner.

O Fagner é um atleta referência, que vai para a Copa e vive um momento fenomenal na carreira. O Léo fez um excelente jogo contra o Fluminense na Copa do Brasil do ano passado. Neste ano cometeu alguns erros na defesa. A gente entende que ele está em um momento de evoluir, mas o torcedor corintiano precisa apoiar e acreditar, assim como nós fazemos.

Precisamos ter calma, eu sei que os erros acontecem, mas acontecem tanto para os mais jovens como para os mais velhos. Temos que passar muita confiança para o Léo, que é um grande atleta.

Atletas emprestados (Lucca, Jean, Luidy e outros)
– Eles seguem no planejamento quando a gente toma a decisão de emprestar. Por que emprestamos? Porque imaginamos que eles não seriam titulares. Tem o Luidy, o Jean, que fez um gol na Chapecoense.

Temos relatórios semanais de como eles estão indo. São atletas nossos.

A primeira oportunidade de ter novos atletas é com esses atletas emprestados. A gente precisa colocar esse atleta no mercado. Você conversa com os clubes e na maioria das vezes esses atletas atendem o que outros clubes precisam. O empréstimo é para que eles tenham oportunidade de jogar. O último deles foi o Mendonza. Eu confesso que tive dificuldade de convencer o Mendonza a ser emprestado. Tive que perguntar qual a ambição dele.

Elenco próximo do tamanho ideal
– Eu acredito que seja muito próximo, uma vez que temos muitos garotos. Esses garotos muitas vezes não estão prontos para saírem daqui e disputar uma Série B. Tem o caso do Carlinhos, do Mantuan, que acabaram de sair do Sub-20. É importante eles ficarem aqui convivendo. Temos o Jô, que é titular, o Kazim pronto para substituir, e temos o Carlinhos, que pode ganhar uma oportunidade. Esse é o futebol, alguns atletas aproveitam as oportunidades e outros não.

Temos uma numeração alta no elenco, uma vez que temos 16 atletas formados na base. Todos os atletas que pensamos que deveriam sair, saíram. O Maycon, no ano passado, tomou a iniciativa de sair e sentou com a gente, porque tínhamos jogadores aqui titulares e ele viu que não iria jogar.

Carência no elenco?
– Não vejo uma carência absurda e imediata para que a gente tenha que trazer um atleta para reforçar a posição. O Pedro Henrique substituiu o Pablo e o Balbuena muito bem. E é difícil ficar muito tempo sem jogar e substituir bem, só treino é pouco. Não temos uma necessidade gravíssima. Espero que ela não aconteça tão cedo.

Reforço de peso?
– Sobre uma possível contratação de peso, não existe nada no radar. Nada impede dela acontecer. Toda vez que aparecer uma chance de contratação de peso, precisamos saber o perfil desse atleta. Hoje, esse elenco é muito comprometido com ele mesmo. Vamos ter muito cuidado em trazer um atleta que fique longe desse perfil que o grupo criou.

– Nada impede de daqui a pouco, a gente receber uma proposta maluca e perder alguém. Meio-campista, se a gente não tivesse conseguido repatriar o Jadson, talvez a gente não conseguiria repatriar alguém.

Reforços se encaixaram
– Perdemos muitos atletas importantes depois do título brasileiro de 2015. Ali, tivemos que ir ao mercado e não tinha como economizar. Conseguimos. No meio do ano, quando saiu o Tite e todos os outros funcionários, ali não tivemos uma perda de atletas, com exceção do Elias e do Bruno Henrique, nós tivemos uma perda de departamento. Ali foi um outro momento muito distinto. Era o momento de frieza e cometemos alguns erros. Mas não estou diminuindo o trabalho do Cristóvão.

Cristian
– Não recebemos proposta oficial, recebemos algumas consultas. Em todas, nossa posição foi a mesma. Estamos propícios a emprestar o atleta. Isso não impede em recolocar o atleta no mercado.
Tecnicamente, ele é um atleta que jogaria em muitos clubes do futebol brasileiro. Eu jamais travaria a chance de ele jogar. Muitas e muitas consultas, mas nada concreto. A nossa vontade aqui é a mesma do Cristian, que ele possa jogar. Uma vez que entendemos que no Corinthians ele não vai jogar mais.

Walter
– Não pensamos em minuto nenhum em nos desfazer do Walter. No Rio, eu fui abordado por muitos torcedores flamenguistas me perguntando quando ele iria para o Flamengo. Mas é muito difícil ele sair. O Walter e o Cássio têm nível para serem titulares em qualquer equipe brasileira. Eles estão em um nível de competitividade muito alto. Eles respeitam o clube e o processo de oportunidades. A nossa vontade é continuar fomentando essa disputa entre eles. Que eles continuem com esse apetite e essa disputa saudável.

Luciano
– Temos até o final do mês uma prioridade para o Leganés contratar. Ele está de férias. Se o clube francês não fizer a aquisição, nós vamos trazer o atleta e conversar com o Carille sobre o aproveitamento dele no elenco. É importante que ele tenha uns dias para descansar. Vamos comentar com a comissão técnica para ver se ele será aproveitado ou não. O Botafogo fez uma consulta e outros clubes farão. Não dá para descartar o aproveitamento dele, é um jovem de potencial.

Liderança
– A felicidade é enorme, porque você terminar um estadual campeão, se classificar na mesma semana para uma fase avançada na Sul-Americana e liderar o Brasileiro não é fácil de acontecer. O combustível desse elenco são as vitórias. (Flamengo e Palmeiras) têm atletas extremamente competentes e os melhores elencos do Brasil, mas não sei avaliar de longe o que está acontecendo. O que temos que fazer é instigar nosso elenco a continuar vencendo. Quando alguma derrota chegar, algo inevitável, que nada mude nesse elenco. Que eles continuem buscando as vitórias.

Hipotético jantar com Alexandre Mattos
– Quem paga a conta é ele, e ainda vamos tomar o melhor vinho.
Surpresa com a fase do time
– Não quero usar a palavra surpresa, porque surpresa seria esperar acontecer algo sem acompanhar. O acréscimo que os reforços deram foi muito grande. Na Flórida, a gente já ficou com uma expectativa muito boa. Esquecemos tudo que passou no fim do ano passado. Foi mais rápido do que imaginávamos, porque esperávamos uma oscilação, derrotas em clássico, e isso não aconteceu. Fomos campeões paulistas, avançamos na Copa Sul-Americana e estamos numa toada muito importante no Brasileiro. O que eles começaram a construir lá em janeiro, na pré-temporada, foi surpreendente.





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