A diretoria do Corinthians trata com pessimismo a contratação do lateral-direito Cicinho, de 28 anos, que está no Ludogorets, da Bulgária. O Timão ainda não desistiu do negócio, mas já busca outras opções de reforços para setor. O jogador e seus representantes também consideram improvável que os europeus mudem de ideia e aceitem liberá-lo.

Em reunião nesta sexta-feira com o empresário de Cicinho, o Ludogorets reforçou que não deseja abrir mão do atleta. Ele é titular da equipe, e o único reserva da posição é Yordan Minev, que está próximo do fim da carreira, com 36 anos.

Assim, para ceder Cicinho ao Timão o clube búlgaro teria de contratar mais um lateral-direito. Outra exigência – esta mais fácil de ser atendida – é que o jogador renove seu contrato. O atual vínculo dele com o Ludogorets vai até o meio do ano que vem.



– Ainda não desistimos, mas está difícil. Estamos esperando eles nos responderem, mas sem pressa. Daqui a uma semana o Léo Príncipe estará recuperado de lesão e com condição de jogo. Acertamos com o empresário do Cicinho o que poderia ser um contrato, mas precisamos da liberação dele sem custos. Se isso acontecer, temos interesse na contratação – afirmou Flávio Adauto, diretor de futebol do Corinthians, ao Globoesporte.com.

No Ludogorets há dois anos, Cicinho tem manifestado o interesse de voltar ao Brasil. Em 2015, ele foi vendido pelo Santos ao clube da Bulgária por cerca de R$ 3,1 milhões. Antes de chegar à Vila Belmiro, o jogador passou por Ponte Preta, Brasiliense, Juventude e Remo.
O Corinthians busca um nome para ser reserva de Fagner. A diretoria alvinegra acredita que seja importante preparar um suplente de nível parecido com o do titular da lateral direita, que é constantemente convocado para a seleção brasileira. Atualmente, quem cumpre essa função é Léo Príncipe em recuperação de uma lesão muscular na coxa esquerda.