No dia 22 de dezembro de 2016, Fábio Carille foi anunciado como novo técnico do Corinthians e, naquele dia, não prometeu títulos, mas uma equipe organizada e determinada em busca dos melhores resultados. Pouco mais de quatro meses depois, o Timão está na decisão do Paulistão Itaipava e após a vitória neste domingo (30), em Campinas, diante da Ponte Preta, por 3 a 0, está próximo da conquista do campeonato estadual.

“Eu deixei muito claro naquele dia 22 de dezembro, que seríamos determinados em todos os jogos, independentemente da competição”, comentou Carille em entrevista coletiva após o triunfo deste domingo (30). “Esta semana vou fazer cobranças para que a gente trate o segundo jogo com muita seriedade”, completou.

Ele e toda a sua comissão técnica estudaram muito a equipe da Ponte Preta para encarar esta decisão. “Eles têm um time muito rápido. Tiramos os espaços do meio para frente e esse foi o nosso grande mérito na partida de hoje”, garantiu o técnico do Timão.

Ausência de Rodriguinho e Gabriel

Carille também falou sobre os desfalques que terá na partida de volta, no próximo domingo (07 de maio), às 16h, na Arena Corinthians. “Depois de tantas mudanças no ano passado, o Rodriguinho chamou a responsabilidade para ele e foi o melhor jogador do segundo semestre. No começo da temporada, sofreu com dor no joelho, mas o futebol dele cresceu nas últimas rodadas”, disse.

“Começamos o ano com uma ideia de jogo de 4-1-4-1, com o Rodriguinho participando da organização. Só que estávamos deixando o Jô isolado, então mudou para o 4-2-3-1. Foi o melhor jogo do Rodriguinho no ano, na armação e chegando dentro da área para fazer gols.” Para o seu lugar, o técnico do Timão disse que pode apostar em Jadson pelo meio com outra opção aberta, apostar em outro meia pelo centro ou colocar Kazim ao lado de Jô no ataque.

Já sobre Gabriel, Carille foi direto: “Paulo Roberto será o substituto dele na semana que vem”.

Resgate do DNA corinthiano

A entrega dos jogadores em campo faz parte da história do Corinthians. “Estou aqui desde 2009, e Dentinho e Jorge Henrique desciam para marcar. Depois, fomos campeões da Libertadores nos ajustando sem camisa 9. É o DNA e estou conseguindo resgatar isso aí, marcando forte, muitas vezes jogando por poucas bolas, mas sempre de maneira determinada”, explicou Carille.