29/4/2017 08:03

De pai para filho: Gabriel volta a Campinas, revê Ponte e orgulha família corintiana

Nascido na cidade da final do Paulistão, neste domingo, volante realiza sonho do pai, que tem boas histórias com o Timão. Novo Basílio? A família espera até gol na decisão

De pai para filho: Gabriel volta a Campinas, revê Ponte e orgulha família corintiana
Dizer que Gabriel estará em casa neste domingo, contra a Ponte Preta, às 16h (horário de Brasília), no Moisés Lucarelli, não é exagero. Apesar de nunca ter jogado pela Macaca, o volante do Corinthians, natural de Campinas, tem história na cidade e no estádio.

Há quatro meses no Timão, Gabriel se identificou rapidamente com a torcida – mesmo vindo do rival Palmeiras – e se tornou titular incontestável sob comando de Fábio Carille. O motivo está em casa: quase toda a família é corintiana. Incluindo o pai, Edemilson Franco, principal responsável por fazer o volante conhecer o futebol.

Formado no Paulínia, clube próximo a Campinas, Gabriel chegou a passar pela Ponte Preta para jogar futsal e futebol de campo quando tinha 11, 12 anos. Ainda muito garoto. Nessa época, começou a frequentar as arquibancadas do Moisés Lucarelli. Mas no setor de visitante, atrás de um dos gols, acompanhando jogos do Timão.

Sempre fomos corintianos, desde pequenos. Não tínhamos nenhuma preferência por time daqui. A mãe dele também gosta do Guarani. Ele até jogou na Ponte Preta, dos nove aos dez anos, no futebol de campo e no futebol de salão. Não éramos sócios, fizemos uma carteirinha só para ele jogar. Frequentávamos só em dias de jogo – explicou Edemilson.
Desde cedo, Gabriel foi incentivado a assistir aos jogos. O primeiro teve até título – o Brasileiro de 1999, contra o Atlético-MG, quando ele tinha apenas sete anos. A experiência maior na arquibancada, porém, é mesmo em Campinas.

– A maioria dos jogos que vi na arquibancada foi em Campinas, contra o Guarani, no Brinco de Ouro, ou no Moisés. Fiquei muito ali atrás do gol, onde a torcida adversária fica. Conheço os atalhos, os caminhos que a torcida faz. Já vivi isso. Vim a alguns jogos do Corinthians em São Paulo também, como a final de 1999. São jogos que entram na memória – contou o volante.

Gabriel, claro, não era nascido em 1977, quando o Timão venceu a Ponte, conquistou o Paulistão e encerrou um período de quase 23 anos sem títulos importantes. Edemilson tinha 11 anos de idade, já entendia de futebol e passou a colecionar histórias. Contadas e reproduzidas pelo próprio filho.

– Ouvi muitas coisas sobre aquela final. Se não me engano, foi 13/10/77. E a senha de um dos cartões do meu pai era essa data do título. São coisas de família, histórias para contar. Um fato interessante – disse Gabriel.

O pai coruja não só confirmou a história, mas também reforçou sua paixão pelo Corinthians depois do gol de Basílio, que tirou o Corinthians da fila.

Eu lembro praticamente de tudo, dos três jogos da final. Eu morava em Campinas, na casa da minha mãe, e vi o jogo lá. Foi um gol muito chorado. Lembro do gol como se fosse hoje. Aliviou a gente, tirou aquela gozação da escola. Depois da final, corremos para rua, perturbando os vizinhos pontepretanos. Foi meu primeiro título como corintiano. Teve muita zoação na escola. Não esqueci nunca. Sempre tenho lembranças, agora mais ainda – destacou Edemilson.

A expectativa pela nova final com a Ponte é enorme na família. Gabriel deve receber apoio de boa parte da família neste domingo e vai poder curtir a folga de segunda-feira em Campinas, com a comida da avó e o carinho dos pais. Se fizer um gol, então... Seria o novo Basílio?
– Chega até a arrepiar! Sempre comentamos, quem sabe esse gol não está guardado? – desejou Gabriel.

– Pelo amor de Deus, seria muita emoção. Se ele faz um gol na final, o pai infarta. Nem sei a reação. Os exames mostram que está tudo certo. Vai ser muito legal se acontecer. O mais importante seria o título agora, até pela construção do time. Ganhar esse campeonato vai dar moral para entrar no Brasileiro com todo mundo – completou Edemilson, esperançoso.

Veja as informações do primeiro jogo da final:
Local: Moisés Lucarelli, em Campinas
Data e horário: domingo, às 16h (de Brasília)
Escalação provável da Ponte Preta: Aranha, Nino Paraíba, Fábio Ferreira, Yago e Reynaldo; Fernando Bob, Jádson e Elton; Lucca, Clayson e Pottker
Desfalque: Marllon (suspenso)
Pendurados: Emerson, Fernando Bob, Jádson, Jeferson, Matheus Jesus e Yago
Escalação provável do Corinthians: Cássio, Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô
Desfalque do Corinthians: Giovanni Augusto (lesão no tornozelo esquerdo)
Pendurados do Corinthians: Fagner, Guilherme Arana, Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho, Romero, Jô e Léo Jabá
Arbitragem: Raphael Claus apita, auxiliado por Alex Ang Ribeiro e Luiz Alberto Andrini Nogueira
Transmissão: TV Globo para SP e PR (com Cléber Machado, Casagrande, Caio Ribeiro e Paulo César Oliveira) e SporTV (com Milton Leite e Maurício Noriega)
Tempo Real: GloboEsporte.com, a partir das 14h


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Força Gabriel vou estar torcendo por um gol seu amanhã, estilo aquele do Palhinha em 79. Vai curinthia campeão.

corinthians...eternamente...

vai Corinthians meu amor

Top show de bola é muito bom ver jogador que dá o máximo de esforço jogando no Corinthians esse Gabriel é um deles parabéns Gabriel vai Corinthians!!!

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