O Santos vai a Itaquera neste sábado para enfrentar o Corinthians, pelo Campeonato Paulista, e não deve ficar na defesa, apesar de estar na casa do rival. É o que promete o volante Renato, em entrevista ao "Troca de Passes". O meio-campista diz que não vê o Timão como favorito e que, para vencer, o Peixe terá que ser ofensivo.

- Para o torcedor santista, o Corinthians é o maior rival. Quando eu cheguei, bem la atrás, em 2000, eu sempre ouvia: "Perde o campeonato, mas ganha do Corinthians". Então você vê a importância do jogo. Não é porque um está na frente do outro que um é melhor, vai vencer o jogo. A gente sabe que, para fazer um bom jogo e vencer, a gente tem que atacar o Corinthians, colocar pressão neles, para que a torcida também não se inflame - disse o jogador.

Renato afirmou ainda que os clássicos contra o Corinthians marcaram sua carreira no Santos. Em especial, lembrou de duas vitórias do Peixe em 2002. Na primeira fase do Brasileirão, o Alvinegro Praiano chegou a abrir 4 a 0 no placar e venceu por 4 a 2. Na final, novamente os dois clubes se encontraram. O Santos venceu por 2 a 0, e Renato fechou o placar. Para o jogador, foi o gol mais importante de sua carreira.

- Foi um jogo onde ninguém esperava. Nós saímos fazendo 4 a 0. O Corinthians fez dois gols. A torcida ainda deu aquela inflamada, mas a gente conseguiu segurar o resultado. Esse foi um jogo que ficou marcado. Mas, para mim, o mais marcante da minha carreira foi a final, também em 2002. No primeiro jogo, eu fiz o segundo gol, faltando cinco minutos. Recebi um passe do Robinho e consegui tirar do Doni. Para mim, é o jogo mais marcante e o gol mais importante da minha carreira.

Depois de uma lesão na panturrilha direita, Renato foi desfalque em cinco jogos do Santos. Recuperado, o jogador voltou a ser relacionado.

- Estou voltando a treinar com a equipe agora, estou me sentindo bem, o que é a parte mais importante. Não estou sentindo nada da lesão. Vou procurar acelerar a parte física. Fiquei fazendo trabalho na academia, para não perder. Mas, no campo, a gente vai procurar acelerar e ficar à disposição o quanto antes para o Dorival.