A última impressão deixada pelo Corinthians antes do clássico de quarta-feira contra o Palmeiras – grande teste do começo de temporada – é de um time competitivo. A vitória de 1 a 0 sobre o Audax, neste sábado, em Osasco, foi calçada em dois grandes méritos que se misturam: a compreensão de qual o modelo tático da equipe e a capacidade de colocá-lo em prática. Sobretudo defensivamente, o Corinthians foi um time consciente do que fazia. Não apenas acertou: acertou sabendo por que acertava.
Fábio Carille modificou nomes, distribuiu seus comandados no esquema 4-1-4-1 e viu suas peças se compactarem em campo. Os setores jogaram próximos, e nisso tem grande mérito a linha de meias – responsável tanto por acompanhar Gabriel na proteção quanto por dar munição a Kazim na frente. A primeira missão, defensiva, foi cumprida à beira da perfeição; a segunda, ofensiva, foi deficiente.
O Corinthians começou o jogo com essa linha montada, da extrema esquerda para a extrema direita, por Léo Jabá, Rodriguinho, Camacho e Romero (em idos do primeiro tempo, Jabá e Romero trocaram e destrocaram de lado). O quarteto fez o que se espera dele: foi a coluna do time. Com movimentos coordenados, auxiliou a defesa o tempo todo, voltando até aquém da intermediária defensiva para ajudar a última linha. O automatismo das ações evidencia: o Corinthians tem um time que compreende seu treinador. Estamos em fevereiro, e já ter um time consciente é uma conquista de Fábio Carille.
Corinthians do primeiro tempo: linha de quatro meias muito responsável na marcação
O comprometimento tático dos jogadores fez o Corinthians anestesiar as principais qualidades do Audax. O time de Fernando Diniz não conseguiu encontrar espaços na defesa alvinegra – porque os espaços eram raros. Além disso, também por estar organizado, o Corinthians conseguiu pressionar com inteligência a saída de bola do adversário, forçando-o a errar sucessivamente. Foi assim que saiu o gol de Kazim: com Camacho (até um pouco deslocado de sua posição original, mais para a esquerda) roubando a bola e acionando o atacante – fatal na conclusão.
O encaixe defensivo fez com que o Corinthians não fosse acossado por um adversário que sabe ser envolvente – que o diga o São Paulo, que levou 4 a 2 na estreia no Paulistão. Balbuena e Pablo não passaram apuros. Cássio, ao longo da partida, fez boas defesas, mas geralmente em chutes de longe – chutes que foram de longe porque o Audax não conseguia chutar de perto. Não conseguia porque o Corinthians não deixava.
Ofensivamente, porém, o Corinthians não convenceu. Kazim, o homem mais avançado, só teve uma chance de gol no primeiro tempo – e teve mérito de aproveitá-la. A outra boa oportunidade do período foi em mais uma roubada de bola – que Léo Jabá não conseguiu transformar em gol. Ou seja: duas jogadas nascidas da capacidade de desconstrução defensiva, não da capacidade de construção ofensiva.
É natural: destruir é mais fácil do que construir. E, para construir, é preciso mais qualidade técnica. O corintiano, que até pouco tempo atrás tinha a combinação de caras como Elias, Jadson e Renato Augusto, tem motivos para ficar cabreiro com uma escalação bem mais modesta. O retorno de Jadson será importante nisso: dar referência técnica ao time; dar bola ao time.
No segundo tempo, o Corinthians até deu sinais de que poderia ser mais envolvente, criando chances logo na largada da etapa, com Léo Jabá e Romero. Mas, aos poucos, trocas foram se sucedendo, e a equipe não manteve o pique. Kazim pediu para sair (Maycon entrou, e Romero foi para o ataque), e depois Carille substituiu Léo Jabá por Marlone e Camacho por Fellipe Bastos. Camacho, aliás, foi o melhor em campo: extremamente combativo na defesa e criador de boas jogadas ofensivas. Merece seguir entre os titulares.
Corinthians depois das trocas no segundo tempo: Romero no ataque, Marlone e Maycon abertos
Na quarta-feira, a encrenca é bem maior: é um clássico, é contra o campeão brasileiro, é contra uma equipe com um elenco bastante mais qualificado, em qualidade e quantidade, do que o alvinegro. Maso Corinthians dá sinais de que já tem o mais importante para poder duelar de frente com adversários teoricamente mais fortes: tem um time, não um amontoado de atletas correndo de qualquer jeito.
o maio clube do Brasil
e um dos maiores e melhores clubes do mundo....
me lembro bem o carille dizendo que começaria a montar a equipe pela defesa e depois iria corrigindo as outras linhas começou bem tem meu apoio está conseguido o que planejou.
nao foi assim ,ele esta testando novas opcoes e ontem o camacho o leo jaba o romero e o kazim determinaram sua presenca o time principal ,quando o jadson chegar sai romero e entra ele pelos lados ,dando mais qualidade para o ataque.
A única coisa que pode atrapalhar o Corinthians é a torcida, tem que deixar o Carrile trabalhar e ele aos poucos vai ajeitar o time.
quando o jadason entrar nesse . time
vai mudar a qualidade tem o Carlinhos .
e jabá e Camacho esses caras tem que ser titular .
ah tá depois que tirou o Jabá e o Camacho o time virou um amontoado atrás só se defendendo e com chutões para frente sem ninguém para aproveitar qdo tinha o Camacho a bola chegava com qualidade para o Jabá e o Romero esse só corre e mais nada, depois com o Felipe bosta e Marlone não saiu mais nada so chutões, técnico fraco faz média com jogador de mais nome!!!
nao da pra jogar com Jo e Kazin o ataque ficara muito lento. Vcs so pegam no pe do Romero, e esquecem dos mortos Guilherme, Giovani Augusto e Marquinhos Gabriel, esses 3 Fingem lesoes pra se esconder. O Romero jogou bem ontem, tem que assistir os jogos pra comentar e nao ver melhores momentos no youtube e crucificar o cara. O melhor ataque do timao foi esse com Leo Jaba, Romero e Kazin. Ate o Marlone esta com uma preguica desgracada.
Romero e a Bola não combina tem jogar o ele ou a bola
soh q o Kazim no lugar do Romero e o Jo como referência no ataque seria mais interessante.