O Corinthians venceu, mas ainda precisa convencer sua torcida de que o time pode brigar por grandes objetivos em 2017. Na noite que registrou o pior público da história da arena alvinegra, em Itaquera, o Timão bateu o Novorizontino por 1 a 0, reagiu na tabela do Campeonato Paulista, mas não teve uma atuação brilhante.

A arena recebeu apenas 11.708 pagantes na partida. De longe, o público mais baixo já recebido pelo estádio, inaugurado em maio de 2014 – o recorde negativo anterior era de setembro do ano passado. Foram 17.135 pagantes em Corinthians 0 x 0 Atlético-MG.

A vitória levou o Timão aos seis pontos, na segunda posição do Grupo A do Paulistão. O Novorizontino se mantém com três pontos, em terceiro lugar no Grupo C.
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As duas equipes voltam a campo no próximo sábado. O Timão enfrenta o Audax, às 17h (de Brasília), em Osasco. No mesmo horário, o Novorizontino recebe o Ituano.
O jogo
A derrota para o Santo André deixou suas marcas na arena. Muito ansioso, o Corinthians começou o jogo contra o Novorizontino errando passes, permitindo contra-ataques e deixando a torcida impaciente. O time do interior, com Roberto, chegou ao gol de Cássio pelo menos duas vezes com perigo. No ataque, o Timão criou pouco nos primeiros 15 minutos.
Substituto do lesionado Marquinhos Gabriel, Romero deu intensidade ao setor ofensivo. Não o suficiente para fazer o Timão acertar o pé. A primeira chance veio só aos 20 minutos, quando Marlone cruzou para Rodriguinho, que cabeceou nas mãos do goleiro Tom.

Sem encaixe na troca de passes, o Corinthians passou a investir em outro tipo de jogada: pelo alto, com escanteios e faltas cobrados por Fagner e Fellipe Bastos. Num desses escanteios, aos 27, Pablo subiu sozinho, cabeceou com perfeição e abriu o placar na arena.
O gol deu alívio imediato à equipe, que jogou mais leve e começou a construir jogadas. Rodriguinho e Marlone quase marcaram o segundo gol antes do intervalo. Na volta dele, no primeiro minuto, Fellipe Bastos chegou a acertar um chute no travessão.

O segundo tempo foi todo do Timão, que controlou o confronto da maneira que mais lhe convém: trocando passes, tentando triangulações e chegando ao gol adversário com maior facilidade. Falta, porém, finalizar melhor. Fábio Carille tentou incendiar o ataque com as entradas de Léo Jabá e Kazim, nas vagas de Marlone e Jô. Mesmo assim, o placar magro se manteve até o fim. Uma vitória importante, mas que não deixa o torcedor tão seguro.