Após um ano de 2016 complicado para o Corinthians, sem títulos e com muitas mudanças de treinador, a cobrança por parte dos torcedores vem forte para a nova temporada. No entanto, mesmo com o vice-campeonato na Copa da Flórida, quando perdeu para o São Paulo nos pênaltis, Marlone afirma que o clima dentro do elenco alvinegro está mais leve que no ano passado. De acordo com o meia, o grupo se une até mesmo longe do centro de treinamento, através de brincadeiras em um aplicativo de troca de mensagens.

Está sendo um ano bom, começou muito positivo na Copa da Flórida, nem tanto dentro de campo, mas falo mais pelo extracampo, com amizades, união entre os jogadores, respeito, estamos com um clima até mais leve e tenho certeza que temos tudo para ter um grande ano. Está um clima bem mais leve do que o ano passado, sem dúvida - comentou Marlone, antes de continuar.

A gente sabe que o Corinthians, em termos de cobrança de torcida e também pela grandeza do clube, sempre vai ter cobrança. Mas quando falo de clima mais leve, digo do respeito dos jogadores, a gente tem um grupo de Whatsapp que ajuda, todo mundo brinca, a gente compartilha horários de treinos e isso ajuda a aproximar ainda mais o grupo.

Ano passado a gente teve muitas mudanças, então foi um ano, não vou falar pesado, mas de muitas coisas novas, treinadores que chegaram com visões diferentes. O Fábio já conhece os jogadores, tem muito tempo de casa e isso facilitou para os jogadores que chegaram a ficarem mais próximos do grupo.

Apesar da pouca idade, Marlone não refuta em assumir a responsabilidade de comandar o Corinthians na temporada. De acordo com o meia, ele e outros jogadores mais experientes têm condições de se tornarem líderes do elenco nesta "nova era".

- Como tem coisas novas, acho que está na hora de surgir pessoas que assumam a responsabilidade de estar com o grupo, ainda mais a galera que chegou. A gente sabe que teve um grande desmanche, mas é uma nova era agora, então, tem que subir esses novos líderes e assumir a responsabilidade não só fora de campo, mas também dentro, tendo a cobrança e sabendo o que tem de ser feito - concluiu.