18/1/2017 10:06

De volta ao Timão, Jô aceita o peso da responsabilidade na busca pelos gols

Fora do Corinthians por 11 anos, atacante será titular contra o Vasco nesta quarta, no primeiro jogo do ano, na Flórida: "Estou como uma criança que ganhou um brinquedo"

De volta ao Timão, Jô aceita o peso da responsabilidade na busca pelos gols
Jô será titular do Corinthians diante do Vasco (Foto: Marcelo Braga)


A cidade de Orlando é um paraíso para quem quer se divertir. Rodeada de parques de diversões e outlets, desperta alegria e inspira a fantasia de crianças e adultos.

Longe das opções de entretenimento e concentrado na pré-temporada do Corinthians, o atacante Jô é a principal aposta ofensiva do time no primeiro jogo do ano, contra o Vasco, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), pelo Torneio da Flórida. Mesmo assim, ele retornou à sua juventude.

– Estou me sentindo feliz, como uma criança que ganhou um brinquedo. Voltar a jogar no clube do coração é maravilhoso – afirmou Jô, que entrou em campo pela última vez com a camisa do Timão no jogo do título brasileiro em 2005, em derrota para o Goiás por 3 a 2, em Goiânia.

Cria do antigo terrão, Jô atuou pelo profissional do Timão entre 2003 e 2005, participando de 115 partidas e marcando 18 gols. Vendido ao CSKA da Rússia, ele passou por Manchester City, Everton, Galatasaray, Internacional, Al-Shabab, dos Emirados Árabes Unidos, Jiangsu Suning, da China, ganhou a Libertadores pelo Atlético-MG em 2013 e disputou a Copa do Mundo pelo Brasil em 2014.

Amadurecido, o centroavante sabe que será uma das referências da equipe na temporada. Em um papo de cerca de 20 minutos, o jogador do Timão garantiu estar preparado para o novo desafio.

GLOBOESPORTE.COM: Após um 2016 complicado, como inicia o ano do Corinthians?
Jô: Nossa motivação é grande de mostrar que 2016 ficou para trás, um ano que o clube não alcançou o que desejava, que deixou os jogadores frustrados por não alcançarmos a classificação da Libertadores. Todos querem dar a volta por cima e os que estão chegando também estão muito empolgados, principalmente os que vêm de clubes menores. Luidy veio do CRB, Moisés voltou do Bahia, Fellipe Bastos vindo de fora. Todos querem conquistar as coisas.

Você chega para ser o centroavante que o Corinthians tanto vinha buscando. Como encara a cobrança por gols?
O atacante tem de saber que vai ter fase boa, aquela que todo mundo espera que dure o máximo possível, e a fase em que as coisas não vão se encontrar bem. Você tem que ter a maturidade suficiente para reverter isso rapidamente. Tem jogador que demora mais, para outros são dois ou três jogos sem gols. A experiência que adquiri fora do país faz com que eu consiga administrar esse nervosismo e ter calma na hora adversa. Vou colocar isso em prática em 2017.

André, Luciano e Gustavo falharam em 2016. Talvez porque a bola não chegava tanto para concluírem em boas condições. Você tem pedido para a bola chegar?
Depois de terem passado grandes ídolos no Corinthians, como Ronaldo, Guerrero e Vagner Love, tenho de chamar a responsabilidade para mim. Então, consequentemente, tenho de pedir bolas, me movimentar, conversar bastante. Estou falando para eles a maneira como gosto do passe, conhecendo os companheiros. Tenho conversado muito com os meias e volantes para nos entrosarmos.

Pela sua identificação com a torcida, a cobrança em você será diferente. Está preparado?
Sei que ela vai ser grande. Fui criado na base do Corinthians, sou até hoje o jogador mais jovem a jogar e a marcar um gol pelo clube, tenho uma relação histórica. Fui campeão brasileiro, saí e todos sempre me pediam para voltar um dia. Voltei. Claro que ainda há um pouco de desconfiança com minha parte física ou extracampo, o que já não é mais um problema, mas a responsabilidade aumentou. Preciso mostrar, fazer gols, sou um dos mais velhos aos 29 anos. Estou preparado, não chamo a responsabilidade só para mim, mas aceito a cobrança. Vai ser um ano diferente para mim e para o Corinthians.

Depois de um ano ruim para o Corinthians, é possível pensar em títulos?
Quando um clube entra num ano com desconfianças, sem ser favorito a títulos, como é o Palmeiras, por exemplo, você consegue trabalhar com um pouco mais de calma. A pressão no Corinthians sempre vai existir, mas você treina mais concentrado, sabendo que tem que dar a volta por cima. Vivi isso no Atlético-MG em 2012. Cheguei e o estádio tinha as faixas viradas. Nos próximos três anos, ganhamos tudo. É claro que não gostaríamos de começar o ano assim, mas talvez seja bom para dar uma acordada, rever algumas coisas. Dá para brigar por títulos.

Próximo adversário: Vasco
Data e horário: quarta-feira, 22h (de Brasília)
Local: Bright House Networks Stadium, em Orlando (EUA)
Time provável: Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Balbuena e Moisés; Gabriel; Romero, Rodriguinho, Camacho e Marlone; Jô
Transmissão: SporTV (com Eduardo Moreno e Carlos Eduardo Lino)
Tempo Real: GloboEsporte.com a partir das 21h


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