Às vésperas do GP do Brasil, a Arena Corinthians recebeu no início da tarde desta quarta-feira a visita dos dois pilotos da STR, o espanhol Carlos Sainz e o russo Daniil Kvyat. O ponto alto do evento, organizado por um patrocinador em comum entre a escuderia italiana e o clube brasileiro, foram algumas (desajeitadas) cobranças de pênalti da dupla.  

Mas, antes de calçarem chuteiras e descerem a campo, Sainz e Kyvat concederam uma breve entrevista. Ao lado de Bianca Senna (diretora de marca do instituto que leva o nome do tio), disseram-se fãs do tricampeão mundial, apesar de terem nascido em 1994, justamente o ano em que o ex-piloto morreu.
- Ayrton foi uma referência, não apenas no automobilismo, mas para todos os esportes. Todos o conhecem, o têm como referência. Vi uma série de vídeos dele no Youtube e o seu documentário - disse Sainz.

Se o piloto de 22 anos nasceu depois do acidente que vitimou Senna em Ímola, seu pai - de quem herdou o nome - conheceu o brasileiro pessoalmente. Na casa da família, inclusive, há uma fotografia dos dois juntos em um evento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Carlos Sainz, o pai, foi bicampeão mundial de rali.

Depois da rápida conversa com a imprensa e de uma troca de artigos que serão leiloados pelo Instituto Ayrton Senna - entre eles duas camisas autografadas do Corinthians e um capacete -, a dupla da STR se arriscou em algumas cobranças de pênalti no gramado da arena corintiana.

A princípio, Sainz, torcedor do Real Madrid e apreciador do futebol do lateral-esquerdo brasileiro Marcelo, parecia lidar melhor com a bola. Na prática, apenas Kyvat, mesmo desajeitado, conseguiu acertar o gol e balançar a rede no primeiro desafio esportivo de ambos na capital paulista. O verdadeiro será no domingo, em Interlagos.?