Arena Corinthians foi "um grande impulso" para Timão se manter em primeiro no ranking da Forbes (Foto: Marcos Ribolli)




A revista americana “Forbes” divulgou nesta semana um ranking dos clubes mais valiosos de todas as Américas. Três brasileiros ocupam o pódio: Corinthians, em primeiro, Palmeiras, em segundo, e Grêmio, em terceiro. No top-50, também estão São Paulo (11º), Inter (17º), Atlético-PR (25º), Flamengo (27º), Santos (34º), Cruzeiro (38º), Atlético-MG (39º), Fluminense (43º), América-MG (45º) e Sport (50º).

O Timão lidera a lista desde a edição de 2013 e apresentou uma evolução em relação ao ano passado. Em um ano, passou de US$ 511,7 milhões para US$ 532,7 milhões (R$ 1,7 bilhão) segundo a publicação. O Palmeiras foi avaliado em US$ 480,1 milhões (R$ 1,53 bilhão), e o Grêmio em US$ 320,9 milhões (R$ 1,02 bilhão).

O ranking leva em consideração quatro critérios: o valor dos jogadores que pertencem ao clube (não incluídos os que estão emprestados), as receitas por direitos de televisão, o custo do estádio (se for próprio) e o valor da marca.

Estão em evidência, portanto, países onde há maior força financeira, casos de Brasil, Estados Unidos e México. Completam o top-10: Guadalajara, Monterrey, Los Angeles Galaxy, Seattle Sounders, New York City FC, Orlando City e Houston Dynamo. O argentino melhor colocado é o River Plate, apenas em 21º. O Boca Juniors é o 29º.

Segundo a Forbes, os brasileiros foram beneficiados pela remodelação ou construção da maioria de seus estádios por conta da Copa do Mundo de 2014. No México, o desenvolvimento também passa pelos novos estádios e também pela capacidade de contratar jogadores: o Campeonato Mexicano movimentou mais de US$ 60 milhões na última janela. Nos EUA, o destaque é para a venda dos direitos de TV para a Europa, além da infraestrutura e chegada de atletas com impacto global como Kaká, Lampard, Gerrard, Pirlo, Drogba, entre outros.

O ranking foi elaborado após revisão das 16 ligas das Américas (mais de 150 times) de Brasil, Estados Unidos, México, Canadá, Argentina, Colômbia e Chile. Ao menos 38 clubes superam o preço de US$ 100 milhões (R$ 320 milhões).