A derrota do Corinthians por 4 a 2 para o Cruzeiro, nesta quarta-feira, no Mineirão, tirou a equipe paulista da Copa do Brasil, mas não deve afetar o trabalho do técnico Oswaldo de Oliveira. Há menos de uma semana no cargo, ele assumiu o papel de conciliador no clube. Coube a Oswaldo pedir tranquilidade no momento difícil

Apesar da queda no mata-mata, o Timão ainda tem sete jogos para buscar a vaga na Taça Libertadores via Campeonato Brasileiro. Com pouco tempo para detectar problemas, Oswaldo espera que o time evolua nos próximos jogos. 

Não tenho nem uma semana aqui. A cara é ter calma agora, tranquilidade, para trabalhar e organizar as coisas. Estamos identificando tudo. É só ter calma. Claro que a medida que tivermos tempo, vamos intensificar algumas situações para evitar o tipo de falhas que tivemos hoje – afirmou Oswaldo, após a partida.

O técnico disse que já identificou alguns dos problemas da equipe, principalmente na defesa.

– Precisamos trabalhar com intensidade para corrigirmos. São situações realmente previsíveis que nós alertamos. Infelizmente ainda não conseguimos o tempo para trabalhar com mais intensidade para reparar isso – lamentou o comandante.

Mesmo assim, Oswaldo também observou coisas positivas nos dois jogos em que comandou o time – além da derrota para o Cruzeiro, a estreia na vitória por 2 a 0 sobre o América-MG.

É difícil para dizer qualquer coisa ainda. Nós vamos trabalhar bastante. Vejo o time com potencial para melhorar, para vencer a maioria das partidas que temos pela frente. À medida que for trabalhando, jogando, identificando a melhor forma de jogar, procurando colocar em campo os jogadores em melhores condições, aí sim vamos procurar em sete jogos dar mais agressividade à equipe. Ainda falta um pouco disso ao Corinthians – explicou Oswaldo.

Com 48 pontos, o Corinthians é o sétimo colocado no Brasileirão. Os seis primeiros se classificam à Libertadores. Com a cabeça na competição nacional, o Timão volta a campo no domingo, contra o Flamengo, às 17h (de Brasília), no Maracanã.