29/9/2016 08:17

Análise: Corinthians, organizado, se supera. Falta qualidade para sonhar

Timão mostra bom padrão tático para vencer o Cruzeiro por 2 a 1, em Itaquera, mas ausência de mais opções no elenco impede placar tranquilo para o duelo no Mineirão

Análise: Corinthians, organizado, se supera. Falta qualidade para sonhar
Marquinhos Gabriel, Rodriguinho e Giovanni Augusto festejam na arena (Foto: Marcos Ribolli)

O Corinthians está longe de ser brilhante. Talvez, demore muitos meses para voltar a ter um time que encante a torcida depois de tantas mudanças no elenco. A vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, em Itaquera, pelas quartas de final da Copa do Brasil, mostrou um Timão organizado taticamente e bastante consciente do que é preciso fazer em campo. Sem reforços de peso para suprir as inúmeras saídas de jogadores desde o início da temporada, esse é o limite.

Fábio Carille tem como ponto de partida de seu trabalho no clube a repetição da escalação. É com ela que o técnico interino pretende dar uma cara à tão modificada equipe. E ele vem conseguindo. Em apenas três jogos, com pouco tempo para treinar, o Timão possui um desempenho muito mais nítido do que nos três meses em que ficou nas mãos de Cristóvão Borges.

Sem força no ataque, Carille transformou Rodriguinho na principal peça corintiana (veja na imagem abaixo). Após chegar a jogar como segundo volante na função que pertencia a Elias, o meio-campista agora virou um armador de aproximação na área adversária. Foi assim que marcou dois gols sobre o Fluminense, na fase passada. Foi assim que chutou por cima as duas melhores oportunidades no primeiro tempo.

Rodriguinho tem mais liberdade para chegar à área sob o comando de Fábio Carille (Foto: GloboEsporte.com)

O Corinthians voltou diferente para o segundo tempo. Trocou o toque de bola por um futebol mais agressivo, com boa movimentação e, principalmente, chutes de longa distância. O Cruzeiro, até então bem posicionado, se surpreendeu com o ímpeto ofensivo do adversário e custou a encaixar a marcação novamente. Até acordar, Léo, contra, e Romero já haviam feito 2 a 0 para os paulistas.

As carências do elenco ficaram nítidas logo em seguida. Enquanto Mano Menezes lançou o Cruzeiro ao ataque com as entradas de Ábila, Arrascaeta e Alisson, Fábio Carille sentiu a dificuldade de ter poucos jogadores de qualidade à disposição no grupo. Antes mesmo de mexer, Balbuena cometeu um erro grosseiro ao não conseguir cortar um chutão do goleiro Rafael. Na sequência, Robinho marcou e silenciou a arena.

O Corinthians tinha ainda 15 minutos para tentar buscar o terceiro gol, mas faltou banco para subir o nível da equipe. A torcida sentiu isso. A postura apreensiva vinda das arquibancadas resumiam o que acontecia dentro de campo. Willians, Lucca e Rildo foram a campo e nada acrescentaram para alterar o placar.

Organizado em campo, o Corinthians tem força para superar o Cruzeiro, dia 19 de outubro, no Mineirão, e avançar às semifinais da Copa do Brasil contra Grêmio ou Palmeiras. Mas falta qualidade para poder sonhar um pouco mais.



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3312 visitas - Fonte: GE

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eu não acredito nesses malas aí não fui ão estádio e nem vou até ter um bom time chegar de gastar grana atoa

invez de so reclama , comece apoia mais disso que o corinthias precisa

verdade dione

Isso acontece por falta de coragem de lançar os garotos. Leo Jaba, Isac e marciel, tem mais qualidade técnica do que Romero, Rildo, Lucca e Willians.
esses técnicos tem esse defeito, pedem contratação vinda de clubes da serie B "apostas" e não valorizam os talentos da base. isso é culpa da diretoria. aí o torcedor crítica à diretoria, e eles acham que a torcida está errada. se tivesse apostando na base, o torcedor tinha abraçado o projeto. o torcedor sabe que o momento financeiro do clube não é bom. o que o torcedor crítica são as contratações tipo, Gustavo, não precisava ter contratado. jogou dinheiro fora. são esses erros que estão irritando o torcedor. temos o exemplo do Cristóvão , foi um erro tremendo da diretoria, se precipitou. não precisava pressa....

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