28/9/2016 07:57

'Padrinho' de Carille, Mano foi vetado no Timão por política e inimizades

Técnico do Cruzeiro, adversário do Corinthians nesta quarta, abriu as portas para o atual comandante interino do clube. Entenda por que a diretoria alvinegra não quis a volta dele

'Padrinho' de Carille, Mano foi vetado no Timão por política e inimizades
Fabio Carille e Mano Menezes juntos, em 2014 (Foto: Daniel Augusto Jr)

Mano Menezes, técnico do Cruzeiro, terá uma noite de reencontros na Arena Corinthians. Além de rever o clube no qual teve momentos de glória e que o levou à Seleção Brasileira, ele enfrentará Fabio Carille, profissional para o qual abriu as portas em 2009. Hoje treinador interino do Timão, ele foi auxiliar de Mano nas duas passagem pelo Parque São Jorge.

Carille tem boa relação com o “padrinho” e diz ter aprendido muito com ele. No entanto, os laços são bem diferentes dos que mantém com Tite, outro treinador que auxiliou, com quem fala com frequência e é a principal fonte de inspiração para seu trabalho atual.

– Ele foi uma das pessoas que me deu a oportunidade de chegar em 2009 e trabalhar com Ronaldo e Roberto Carlos, que eu só via pela TV. Poderiam abrir essa porta para tantas pessoas, por que eu fui escolhido? Sou muito grato, principalmente por Sidnei (Lobo, auxiliar de Mano). Mas não temos falado recentemente, agora é adversário (risos) – disse o comandante interino.

Contudo, a boa relação de Mano com Carille não se repete com outras pessoas do Corinthians, fato que fez o treinador, então desempregado, ser vetado quando Tite trocou o clube pela Seleção. Na época, o presidente alvinegro, Roberto de Andrade, logo rechaçou o retorno dele, sem dar justificativas. Os motivos, porém, são sabidos nos bastidores.

Mano é muito próximo de Mário Gobbi, ex-presidente do Timão, que rompeu com o grupo político que hoje comanda o clube, e de outras pessoas que não agradam a atual diretoria.

Além da questão política, em sua segunda passagem o técnico adotou comportamentos que geraram antipatia e inimizades com funcionários corintianos. Ele era apontado como autoritário, arrogante e antipático, diferentemente de como era antes de ir para a Seleção.

A habilidade de gerir o grupo - não apenas jogadores, mas também outros profissionais - é qualidade vista como fundamental por Roberto de Andrade e seus aliados, que entenderam que Mano não se encaixava nas necessidades alvinegras naquele momento.


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