21/6/2016 08:23

Programas de sócios-torcedores movimentam mais de R$ 400 milhões nos clubes por ano

Programas de sócios-torcedores movimentam mais de R$ 400 milhões nos clubes por ano
O crescimento dos programas de sócios-torcedores nos clubes brasileiros ficou evidente nos últimos anos. Tanto é que a receita anual já ultrapassa a marca de R$ 400 milhões. E pode até chegar a R$ 1 bilhão em breve.

Criado em janeiro de 2013, o Movimento por um Futebol Melhor é uma parceria entre clubes e empresas que rende uma série de benefícios aos sócios-torcedores. Nos últimos dois anos, os números pularam de 158 mil para 1,158 milhão de cadastrados, o que multiplicou o faturamento.

Os números expressivos do Avanti, do Palmeiras, por exemplo, colocaram os programas de sócio-torcedor no Brasil em outro patamar. Em 2015, o plano rendeu R$ 32,4 milhões aos cofres alviverdes, montante superior a diversos patrocínios máster de camisa da maioria dos clubes nacionais.

"Pegamos o Avanti com 8 mil sócios em 2013, cresceu para 32, em 2014 para 64, e a perspectiva é tentar buscar até 100 mil sócios-torcedores. Em 2016, buscar ser o primeiro do Brasil e fazer o Palmeiras ter no Avanti mais uma cota de TV. Hoje já é um patrocínio máster, mas tem condição de ser uma cota de TV, ou até superior a isso", disse no começo do ano o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, sobre o programa.

Hoje, o Palmeiras já tem mais de 125 mil sócios.

O Internacional é outro que possui receita alta no quesito, com R$ 45 milhões por ano, enquanto o arquirrival Grêmio alcança R$ 29 milhões. O Corinthians, com R$ 28 milhões, perde parte do faturamento por dividir um pedaço da quantia com uma empresa parceira.

Sandro Leite, gerente do Movimento por um Futebol Melhor, vislumbra que os sócios deverão se tornar a maior fonte de renda dos clubes em um futuro não tão distante.

"O próprio presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, destacou que a receita do Avanti chegou a equiparar-se com a do patrocinador máster no ano passado. A ideia é tentar dar cada vez mais peso ao sócio. Acredito que o programa de sócio-torcedor será a maior fonte de receita dos clubes a médio ou longo prazo", afirmou Leite ao ESPN.com.br.

"Neste ano, temos os exemplos do São Paulo e do Vasco. O São Paulo é o clube que mais cresceu no Brasil, de forma expressiva, e o Vasco lançou o plano Gigante e começou a apresentar números dignos de seu tamanho e de sua história", acrescentou o gerente.

Atualmente, quatro clubes já ultrapassaram a marca de 100 mil sócios registrados no "Torcedômetro", ranking que mede o número dos clubes do Brasil. O Corinthians lidera com 127.470 torcedores, seguido por Palmeiras (126.607), Internacional (112.756) e São Paulo (107.677).

"O potencial para crescimento dos clubes é gigantesco. O céu é o limite. No Internacional, 2,3% da torcida é de sócio-torcedor. Se essa porcentagem valesse para os 12 principais clubes do Brasil, teríamos uma receita anual de R$ 1 bilhão com programas de sócio-torcedor no Brasil", continuou o gerente do movimento.


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