Vilson chegou para ser reserva, mas deve ser titular nos próximos jogos (foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)

O zagueiro Vilson ouviu durante meses do técnico Tite que deveria se preparar pois, a qualquer momento, sua chance de ser titular apareceria. Apesar de assistir ao bom desempenho de Felipe e às aparições em alto nível de Yago e Balbuena, ele assegurou ter acreditado a todo momento que teria a oportunidade de atuar desde o começo contra a Ponte Preta, nesta quinta-feira, às 11h (de Brasília), em Itaquera, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

“Importante ter essa oportunidade de jogar”, disse o defensor, que entrou no rodízio da equipe no Estadual, atuando sempre quando os reservas eram maioria na escalação, em entrevista concedida no CT Joaquim Grava. A última vez que ele entrou em campo, porém, foi contra o Cobresal, na goleada por 6 a 0 do Timão, que fechou a fase de grupos. Por sinal, essa foi a última vez que o Alvinegro deixou o gramado com três pontos para a sua conta.

“Ficamos felizes por poder entrar em campo. Me preparei para quando a oportunidade chegasse poder dar o meu melhor. Tite deixou bem claro que ia chegar essa hora, e agora chegou. Vou mostrar meu trabalho com muita determinação em busca das vitórias”, avaliou o jogador, minimizando a série acumulada de cinco jogos sem vencer, com direito a eliminações tanto no Paulista quanto na Libertadores.

“Estamos no começo do campeonato, o Brasileiro é um dos mais difíceis do mundo. Normal ter cobrança, é um clube grande. Tivemos um primeiro tempo muito bom contra o Vitória, eles são rápidos, fizeram os gols em contra-ataques jogando dentro de casa. Temos de analisar bem a partida, nossas falhas, para poder corrigir no dia a dia. Temos que ir com tudo na quinta-feira para conseguir esse resultado”, pediu o zagueiro.

Como Felipe é tido como titular absoluto, a disputa de Vilson fica mais para o embate com Yago, suspenso por doping, e Balbuena, convocado para a seleção paraguaia na disputa da Copa América Centenário. Ciente disso, ele explicou o que o diferencia dos dois companheiros.

“Sou um jogador mais leve, exploro mais a velocidade dentro de campo, busco antecipar as jogadas. Também demonstro muita vontade em campo. Yago e Balbuena são dois grandes zagueiros, características diferentes, mas sempre com objetivo de dar o máximo dentro de campo”, avaliou o corintiano, acreditando em um crescimento de todos os jogadores juntos para superar a má fase.

“Só de estar vestindo essa camisa a pressão é muito grande. O Corinthians vem ganhando tudo nos últimos anos, é o clube mais vencedor do país, o que qualifica todo o grupo, valoriza. É isso que eu vejo, uma boa oportunidade. Se corresponder, automaticamente vai ter essa valorização. É voltar a vencer e automaticamente tudo isso vai vir”, encerrou o alvinegro.