23/5/2016 13:27

Rodada dos rodados: dos 31 gols, 15 foram de jogadores acima de 30 anos

Veteranos foram decisivos na segunda rodada do Brasileirão, marcando quase a metade dos gols. Grafite, de 37 anos, é o artilheiro da competição, com quatro gols

Rodada dos rodados: dos 31 gols, 15 foram de jogadores acima de 30 anos
Renato, de 37 anos, fez o gol da vitória do Santos (Foto: Gustavo Kastner/Agência Estado)

Foram 31 gols em 10 jogos, uma média alta, de 3,1 por partida. Mas a segunda rodada do Campeonato Brasileiro teve também outra média acima do ideal: a de idade dos jogadores que balançaram as redes. Quase metade dos gols foi marcada por atletas que já passaram dos 30 anos (veja a tabela abaixo). Foram 15 gols dos veteranos.

Como comparação, na primeira rodada do Brasileirão, foram apenas 14 gols. E foram apenas três os veteranos que balançaram as redes: Fred (Fluminense), Grafite (Santa Cruz) e Kleber Gladiador (Coritiba).

Grafite, de 37 anos, marcou duas vezes na estreia, contra o Santa Cruz, e brilhou novamente: fez os dois do seu time contra o Fluminense, no empate por 2 a 2. O atacante é o artilheiro do Brasileirão até agora, com quatro gols.

Kleber Gladiador também voltou a estufar a rede, na derrota por 2 a 1 do Coritiba para o Santos. O Peixe, inclusive, chegou à vitória graças a outro veterano: o volante Renato, de 37 anos.

Na opinião do comentarista Carlos Eduardo Eboli, da Rádio CBN, o sucesso de jogadores de maior idade pode ser explicado por dois motivos principais. De um lado, a medicina esportiva e a preparação física permite que os jogadores tenham uma carreira mais longa. Além disso, a saída de jogadores brasileiros para o exterior diminui a briga por vaga nas equipes.

- O processo de renovação é cortado no meio, é interrompido abruptamente. Isso aumenta o espaço para os mais velhos. E hoje existe uma maior longevidade, com os avanços da medicina esportiva e da preparação física. Isso permite que o jogador vá mais longe na sua carreira, siga com mais idade.
Temos inúmeros exemplos, não só no Brasil, também na Europa. Mas esses jogadores ocupam espaço porque não vem ninguém de baixo para ocupar (...) Há uma carência de renovação. Não estou dizendo que os jogadores acima de 30 anos são ruins, são fracos. Mas eles ficam em uma posição mais confortável porque não há uma concorrência mais jovem. Há um hiato - disse Eboli.

O colunista Carlos Eduardo Mansur, do jornal "O Globo", concorda. Além disso, destaca que a experiência ajuda os veteranos.

- Não existe uma falta de renovação, existe um excesso de exportação. O futebol doméstico brasileiro está dividido em três grupos: os que ainda vão sair, os que voltaram (ou por decisão de vida ou porque o tempo fez eles perderem espaço na Europa) e os que não têm espaço nos principais centros e preferiram ficar aqui. Tem outras questões envolvidas. Como o Grafite e o Ricardo Oliveira, a experiência fez deles jogadores melhores. O Ricardo Oliveira, por exemplo, consegue ser útil ao clube, no campeonato de hoje. Pode ser uma deficiência do futebol daqui, mas ele tem um papel importante. E a experiência ajuda dos jogadores. O jogador fica melhor com o passar do tempo.




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