O zagueiro Vilson, atualmente no Corinthians, teve uma reclamação trabalhista contra o Palmeiras indeferida pela Justiça do Trabalho de São Paulo. Na ação, impetrada em 2014, ele pleiteava indenização por acidente de trabalho no valor de R$ 2.340.000, em razão de duas lesões sofridas no joelho esquerdo enquanto vestia a camisa alviverde.

Contratado em fevereiro de 2013, o jogador ficou no Palmeiras apenas até o final da temporada.

Em abril daquele ano, sofreu ruptura parcial da cartilagem da patela do joelho, motivo pelo qual ficou em recuperação por três meses. Mais tarde, em outubro, por conta de tendinite no mesmo local, ficou parado até o final de seu vínculo.

A acusação alegava que, após a recuperação da primeira lesão, Vilson foi reprovado em exames médicos realizados no Stuttgart, clube alemão que pretendia contratá-lo.

Apontava ainda que, devido à segunda lesão, o Palmeiras "decidiu não exercer a opção de renovação pré-ajustada". Por fim, afirmava que o clube "não acionou o seguro contra acidentes pessoais".

O departamento jurídico do Palmeiras rebateu com um contrato de seguro de vida e/ou acidentes pessoais, que previa apenas cobrimento para invalidez permanente.

A defesa sustentou também que o clube arcou com todas as despesas médicas e salários no período de afastamento, e que o contrato de trabalho não foi renovado pelo fato de a oferta salarial ter sido inferior à do Cruzeiro.

A juíza Patrícia Pinheiro Silva julgou improcedente a reclamação trabalhista, argumentando que o clube não ofereceu prejuízo algum a Vilson, que participou normalmente de diversos jogos a partir do ano seguinte e teve todas as despesas arcadas durante o período contratual.

Depois de Palmeiras e Cruzeiro, o defensor passou por Ponte Preta e Chapecoense até chegar neste ano ao Corinthians, equipe pela qual tem seis atuações até o momento.