17/3/2016 08:09

Depois de sete jogos, o Brasil volta a vencer na Libertadores

Depois de sete jogos, o Brasil volta a vencer na Libertadores
Da vitória por 1 x 0 do Palmeiras sobre o Rosario Central, na quinta-feira, dia 3 de março, até ontem, foram sete jogos de clubes brasileiros sem vitórias na Copa Libertadores. Só para lembrar, o Grêmio empatou com o San Lorenzo duas vezes, o Atlético empatou com o Colo Colo no Chile, o São Paulo empatou com o River Plate, Corinthians e Palmeiras perderam para Cerro Porteño e Nacional do Paraguai, o São Paulo começou a rodada de quarta-feira com empate na Venezuela.

A seqüência só terminou com as vitórias de Corinthians e Atlético às 21h45 de ontem, contra Cerro e Colo Colo. Antes, no desesperador empate do São Paulo contra o Trujillanos, com requintes de crueldade de Cabezas perdendo gol frente a frente com Dênis no último minuto, viu-se um time brasileiro completamente sem ordem.

Em janeiro, perguntado por este blogueiro o que não admite numa equipe que dirija, Edgardo Bauza respondeu: “Ser desordenado!'' Bauza não admite um time desorganizado, mas não conseguiu até aqui, em catorze partidas oficiais em 2016, dar organização para o São Paulo. Muito espaço entre o meio-de-campo e o ataque, por onde o Trujillanos conseguiu construir jogadas até os últimos instantes.

Diferente o Corinthians e mais ainda o Atlético. Que partida fez Rafael Carioca, no Independência, recordista de passes certos (55) e sem nenhum passe errado. A surpreendente escalação de Júnior Urso como titular também deu resultado. Foi o segundo com maior índice de acerto de passes e num deles deixou Hyuri frente a frente com o goleiro Villar para fazer 3 x 0.

Jogada ensaiada insistentemente por Diego Aguirre nos treinos em que coloca uma fita para marcar a linha de impedimento e pede para os atacantes entrarem de frente com o goleiro. Nessa situação repetida, Hyuti foi frio como quem executa a jogada todos os dias — e executa mesmo!

O Corinthians foi diferente, a começar pela posse de bola, sua na maior parte do jogo. A bola saiu muitas vezes com Fágner e Uendel, os melhores passadores da partida, mas também saiu por Bruno Henrique, o homem que mais errou passes no jogo. Apesar disso, Bruno Henrique compensou sendo um dos três com maior índice de acertos e com o recorde de desarmes. Também fez a assistência para o primeiro gol, marcado por Lucca, o melhor do jogo.

Pecado do Corinthians ainda é errar passes demais. Em média, o time de Tite erra 13% nos jogos da Libertadores. Como o maior índice de posse de bola é corintiano, a troca de passes é insistente, o número é sempre muito alto: 72 erros contra o Cerro Porteño.

O Corinthians erra porque ousa, mas esse índice dá para melhorar nas próximas rodadas. A campanha dos clubes do Brasil também pode ser melhor.


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