1. Corinthians
Campeão brasileiro com sobras, o Corinthians era, certamente, um dos favoritos à conquista da Libertadores antes da virada do ano. Tite montou uma equipe extremamente disciplinada taticamente e com individualidades acima da média. O problema é que bom, esta equipe não existe mais.
Sem Gil, Ralf, Renato Augusto, Jadson e Vagner Love, o técnico terá de se virar para colocar o time nos eixos novamente. A verdade é que o primeiro semestre do Timão dependerá muitos das movimentações na janela de transferências nas próximas semanas. Contratando reforços de qualidade, abre-se espaço para acreditar que Tite conseguirá montar novamente uma equipe de alto nível. Sem isso, fica difícil para o alvinegro.
2. Palmeiras
O Palmeiras promete chegar forte em seu retorno à Libertadores. Depois de uma participação fraca em 2013, o Verdão disputará novamente a competição continental em um momento muito diferente do clube e com um elenco muito forte.
Marcelo Oliveira terá alguns desafios: apesar do título da Copa do Brasil, o desempenho do alviverde na segunda metade do ano ficou aquém do esperado. Mesmo com um grupo de jogadores repleto opções, o Palmeiras muitas vezes mostrou que estava em um estágio anterior aos principais times do país - o Verdão abusou dos 'chutões' em 2015.
De qualquer forma, não é inteligente duvidar da capacidade de Marcelo Oliveira. Um técnico que levanta uma taça por ano tem potencial para arrumar qualquer equipe.
3. Grêmio
?Assim como o Atlético, o Grêmio teve como princípio fundamental a manutenção da base. Porém, como ficou comprovado no Brasileirão do ano passado, o tricolor gaúcho tem menos recursos técnicos dentro do seu grupo de jogadores - a necessidade por reforços de qualidade era maior.
Sem novas opções, Roger Machado irá manter o que deu certo em 2015. Isto pode ser suficiente para que os azuis cheguem com boas condições ao mata-mata, mas parece improvável que o Grêmio dispute o título com o elenco atual.
4. Atlético-MG
?É o time mais pronto entre os brasileiros. Apesar da mudança de técnico, a manutenção da base faz com que o Atlético-MG seja praticamente o mesmo de 2015. E melhor, Diego Aguirre parece disposto a fazer do Galo uma equipe mais equilibrada, correndo menos riscos defensivos em nome da intensidade ofensiva.
Será a quarta Libertadores seguidas dos mineiros - que também são os últimos brasileiros que levantaram a taça. Ou seja, o Atlético não entra mais como aquele azarão que não está acostumado a competições internacionais. O Galo entra na competição continental com uma equipe qualificada, experiente e talhada neste tipo de torneio. É candidato ao título.
5. São Paulo
O tricolor paulista ainda terá de disputar a primeira etapa para garantir presença na fase de grupos, mas o Universidad Cesar Vallejo não deve complicar a vida são-paulina. Bicampeão da Libertadores, Edgardo Bauza sabe comandar equipes em mata-matas e dificilmente correrá riscos desnecessários neste primeiro confronto.
O comandante argentino é, justamente, a grande esperança do São Paulo para esta temporada. Depois de um 2015 completamente bagunçado em todos os sentidos, Bauza tem o toque de pragmatismo necessário para deixar o tricolor competitivo novamente. O elenco é repleto de opções de qualidade e os reforços gringos prometem agregar bastante.
Resta saber como o time reagirá animicamente em sua primeira temporada sem Rogério Ceni. A chegada de Diego Lugano, neste sentido, pode ser mais importante fora de campo do que dentro das quatro linhas.