20/1/2016 14:27

Comentarista usa exemplo do Santos e defende a "preservação do DNA"

PC Vasconcellos destaca importância de manter a identidade e, além de elogiar Dorival Jr., vê Muricy Ramalho, no Fla, e Roger, no Grêmio, com mesma consciência

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Dorival Júnior recebeu elogios por manter futebol dinâmico no Santos (Ricardo Saibun / Santos FC)


O Santos começa o ano com os meninos vindo da base, como Geovânio e Gabigol, entre os principais nomes para a temporada (isso se nenhuma proposta tentadora ainda tirá-los da Vila Belmiro), o que colabora para que o técnico Dorival Jr. mantenha o plano de ver em campo um time com um futebol dinâmico, alegria, toques rápidos e gols, como definiu em entrevista ao "Globoesporte.com". Para o jornalista Paulo Cesar Vasconcellos, essas características pertencem à identidade do Peixe, e o treinador merece elogios por mantê-las. O comentarista também vê Muricy Ramalho, técnico do Flamengo, e Roger Machado, do Grêmio, com a mesma consciência em relação ao "DNA" (assista ao vídeo).

- Uma coisa interessante é perceber qual a característica do clube que você está dirigindo. Nem sempre o técnico se dá esse trabalho. Ele chega, tem uma filosofia e não olha muito qual a identidade daquele clube. O Muricy, semana passada, disse que não dá para jogar na defesa com o Flamengo, tem que mostrar que tem apetite, quer ganhar e partir para cima. O Dorival foi muito claro, ele chega e diz o seguinte: o Santos tem uma identidade. E é verdade, nem só nos anos 60. O Santos começa o século XXI com Robinho e Diego, jogando futebol. Essa é a identidade do Santos, nem todos os clubes têm esse tipo de característica - afirmou, no "Redação SporTV".

Dorival Júnior, técnico do Santos (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)
Dorival Júnior recebeu elogios por manter futebol dinâmico no Santos (Ricardo Saibun / Santos FC)
Para o jornalista, perceber o "DNA" do clube colabora muito para o trabalho. Ele acredita que o técnico Roger Machado levou vantagem ao assumir o Grêmio, que terminou na terceira colocação no Campeonato Brasileiro, justamente por conhecer bem o clube e seu "estilo".

- O técnico compreender qual o DNA do clube ajuda "pra burro". Se você vai dirigir o Grêmio, não adianta chegar lá e querer fazer um time faceiro. Não é o DNA do time. Não é que o torcedor só gosta de jogador brucutu, mas não dá. E o Grêmio está sendo dirigido por um sujeito que entende do DNA do Grêmio. É algo interessante para acompanharmos no futebol brasileiro - destacou.

O comentarista Roberto Avallone, que também participou do debate no "Redação", analisou o mesmo aspecto em outros clubes e destacou a "raça" presente no "DNA" de Corinthians, Flamengo e Grêmio.
- O Corinthians, por exemplo, sempre teve a garra, a raça. O São Paulo era um time mais clássico, o Palmeiras era academia, toque de bola. O Flamengo, não só o "ir pra cima", como a garra. O Grêmio também é raça, é o (estilo) "ganhador" - considerou.


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