12/1/2016 07:52

‘Seleção precisa de resultado’, afirma vice da CBF que trabalhará com Dunga

‘Seleção precisa de resultado’, afirma vice da CBF que trabalhará com Dunga
Em uma reestruturação do poder da CBF, o presidente licenciado Marco Polo Del Nero encarregou o vice da entidade, Gustavo Feijó, de Alagoas, de auxiliar Dunga e Gilmar Rinaldi na gestão da seleção brasileira. Seu apoio será sem cargo remunerado, segundo o dirigente. Dizendo-se um homem que fala a língua do futebol, Feijó contou que sua prioridade é que o time passe a obter resultados positivos para amenizar críticas.

No final de dezembro, o vice nordestino tinha lançado um movimento para barrar a eleição do Coronel Nunes a uma vice-presidente, alegando que houve quebra de estatuto. Agora, foi chamado por Del Nero e pelo novo presidente Coronel Nunes para contribuir em reunião na última terça-feira. Afirmou que viu uma mudança de atitude da diretoria da entidade. Por isso, aceitou.

Feijó é prefeito de Boca da Mata, em Alagoas, e pretende ir ao Rio de Janeiro duas vezes por semana para trabalhar com a seleção. A princípio, continuará como prefeito. Mas admite que há a possibilidade de, no futuro, pedir licença se achar necessário. Veja abaixo uma entrevista com Feijó:

Blog: O senhor foi chamado para um cargo de diretor de seleções da CBF?

Feijó:
A presidência é composta pelo presidente e os vices. Então, tem que ser respeitado o estatuto e os vices têm que participar (da gestão). Precisamos dar um jeito no futebol brasileiro. Precisa de resultados na seleção porque quando era o melhor do mundo não tinha tantas críticas.

Blog: Mas obter resultados na seleção é a única mudança necessária no futebol brasileiro?

Feijó:
Precisa de muita coisa. Esse é um dos pontos.

Blog: O senhor será diretor remunerado da seleção?

Feijó:
Você já viu um empregado receber R$ 500 mil e o patrão receber R$ 100 mil? Não tem como. Não tem previsão de salário. Não tem previsão de ganhar nada. Como poderia um chefe ganhar menos? Independentemente de salário, tenho mais poder do que Dunga na CBF porque fui eleito.

Blog: O senhor se opôs a eleição do Coronel Nunes no final do ano passado. Agora mudou de atitude?

Feijó:
Reclamei do estatuto porque não tinha lido. Já falei isso para os jornalistas. Comecei a dizer que tinha que prevalecer o estatuto. Mas, se houve uma decisão judicial de que a eleição era válida, com decisão judicial não se discute, se cumpre.

Blog: O senhor percebeu alguma mudança na presidência da CBF desde dezembro para mudar de posição?

Feijó:
Houve uma mudança de atitude. O Marco Polo me chamou para dizer que eu tinha razão. Ele precisa de uma pessoa para coordenar a seleção Não quero cargo A ou B. Quero contribuir com todos os aspectos como o calendário.

Blog: Como será sua contribuição específica em relação à seleção?

Feijó:
Ficamos de combinar. Já fui chefe de delegação em 2013. Viajei com Dunga e Gilmar. Quero ver o Brasil campeão da Olimpíada. Como o Marco Polo sabe que gosto de futebol, me chamou. Já tive uma reunião com o Gilmar. E o Gilmar me falou que eu falo a língua do futebol. Isso porque eu já fui dirigente de clube e falava sempre com jogadores.

Blog: O que o senhor entende que pode melhorar na seleção?

Feijó:
Vamos fazer uma reunião para observar o que tem de certo e o que tem de errado. O grupo da seleção se encontra muito rápido. Quando treinou junto por mais tempo, melhorou. Temos que encontrar uma forma de ter um pensamento mais coletivo (no time). Há uma técnica e psicologia para se obter um conjunto. Tem coisas que na seleção tem que fechar e tem coisas que tem que abrir. Vamos ter que fechar certas vezes para não prejudicar a seleção. Mas vamos tentar abrir a seleção também quando der.

Blog: Agora que trabalhará com a seleção, o senhor manterá questionamento a gestão da CBF?

Feijó:
Essa questão do estatuto vou continuar a cobrar. Já disse que não sou contra ninguém. Naquele momento, não parecia estar sendo seguido.

Blog: Outros vices serão chamados para contribuir na gestão da CBF também?

Feijó:
Devem chamar o Marcus Vicente, o Fernando Sarney, o Delfim Peixoto, que precisa entender que o que passou passou. Agora é hora de traçar planos em comum. Debates acontecem em qualquer empresa.



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