31/12/2015 13:35

Como caronas de colega ajudaram corintiano a abrir caminho na Vila Belmiro

Como caronas de colega ajudaram corintiano a abrir caminho na Vila Belmiro
Com 18 anos, o atacante Claudinho é um dos jogadores de maior talento no ataque do Corinthians para a Copa São Paulo 2016. Essa característica era notada no futebol do garoto desde os 6 anos, mas ele precisou de um empurrãozinho curioso para que tudo isso pudesse se tornar real.

Contratado recentemente pelo Corinthians para as divisões de base, Claudinho terminou uma história de quase 12 anos com a camisa do Santos. Ele chegou ao clube ainda criança, e só permaneceu graças a um vizinho. Quem conta a história é Emerson Balio, auxiliar técnico do sub-20 santista.

"Fizemos uma avaliação e o coordenador me perguntou quem ia ficar. Eu disse 'vou ficar com o Claudinho', que tinha o apelido de Biscuit. Ele respondeu: 'mas ele não consegue vir sozinho, precisa aprovar o outro menino que veio com ele, porque é quem pode dar caronas. Vai valer a pena'. Os outros meninos vieram durante o tempo, mas ficaram pelo caminho. Já ele vingou", relembra.

Claudinho residia em um bairro carente de São Vicente, próximo à Rodovia dos Imigrantes. Até o CT Meninos da Vila, onde trabalha a base santista, o trajeto de carro era quase de uma hora. Aos 6 anos de idade era impossível ter permanecido não fosse a carona.

Primeiro pelo futsal, depois no campo, Claudinho se destacou como um dos jogadores de uma geração promissora da base do Santos. Os jogadores nascidos em 1997 ganharam um torneio internacional sub-13 em 2010, com final jogada no Santiago Bernabéu. Foi o hoje atacante corintiano que anotou o gol do título.

Na temporada 2014, viveu o melhor momento pelo Santos. Como protagonista, levou a equipe ao título paulista sub-17, um dos mais duros torneios dessa categoria em final disputada contra o Palmeiras. Do outro lado, estava Gabriel Jesus, goleador do estadual. Claudinho, vice-artilheiro, ficou com o título. Meses depois, sem acordo para renovar contrato, acertou por cinco anos com o Corinthians.

"Ele cresceu muito, amadureceu durante todo esse tempo. Até os 13 anos, ele tinha comportamentos de não gostar nunca de perder, de se descontrolar após uma finalização errada. Agora está mais atento ao jogo. Não só como driblador, mas em participador mais do jogo coletivamente. Ele era muito individualista", conta Ballio, que aprovou a chegada de Claudinho à Vila Belmiro.

Na Copa São Paulo a partir do dia 3, o Santos terá garotos como o zagueiro Robson, o meia Caio e o atacante Nathan como destaques de sua equipe para o torneio. Do lado do Corinthians, Claudinho terá sua primeira grande competição para mostrar serviço com a camisa corintiana depois de praticamente só treinar no segundo semestre. O atacante chegou a ser relacionado por Tite nos profissionais, mas não atuou e agora concorre pela titularidade na Copinha com Léo Jabá, outra promessa alvinegra para o setor ofensivo.


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