22/12/2015 19:20
Para trio de ferro paulista, prêmio da Libertadores deveria aumentar mais
Dirigentes afirmam que reajuste anunciado nesta terça-feira é importante, mas ainda está aquém da importância do torneio; Conmebol revela valor de contrato
Roberto de Andrade ainda esperava por um maior aumento da cota (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
Os dirigentes de Corinthians, São Paulo e Palmeiras comemoraram, evidentemente, o aumento na premiação da Libertadores, anunciado na última segunda-feira pelo presidente em exercício da Conmebol, o uruguaio Wilmar Valdéz. Porém, ambos os clubes, que haviam reclamado de cotas baixas, acreditam que esse valor ainda poderia ser maior. O sorteio dos grupos da competição sul-americana será realizado na noite desta terça-feira e o GloboEsporte.com fará acompanhamento em tempo real a partir das 21h.
O Timão foi o mais incisivo. Andrés Sanchez chegou a ameaçar não disputar o torneio. Em Assunção, onde será realizado o sorteio da Libertadores na noite desta terça-feira, o presidente Roberto de Andrade comentou os novos números, 40% maiores no total do montante em relação ao ano passado.
– Claro que isso é bom, qualquer coisa é melhor do que nada, mas ainda não ficou como poderia. Ainda poderia ser melhor – disse o presidente.
SAIBA MAIS: Premiação aumenta, e campeão da Libertadores receberá até R$ 31 milhões
O São Paulo, por meio do presidente Leco, havia reverberado as críticas do Corinthians, e também manteve o discurso depois do anúncio do aumento.
– É importante haver uma melhora. Ainda não é o valor ideal, mas uma demonstração de que há margem para novos aumentos. Se houve essa mudança neste momento, é sinal de que havia uma gordura – afirmou o diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira, que representará o Tricolor no sorteio da Libertadores.
Alexandre Mattos, diretor executivo do Palmeiras, adotou a mesma linha dos rivais, porém, com um tom mais otimista.
– É uma evolução e mostra que há boa vontade de se chegar em breve ao que é ideal. A competição tem de ser valorizada porque tem altos custos.
Ao contrário do que determinava a tradição da Conmebol, Valdéz, candidato no pleito do dia 26 de janeiro a se manter na presidência, revelou o valor do contrato de transmissão que engloba Libertadores, Copa Sul-Americana e Recopa: 150 milhões de dólares por ano, cerca de R$ 600 milhões. Segundo ele, como esse compromisso prevê cotas maiores progressivamente, nos três anos de duração, os clubes deverão ter uma premiação maior em 2017 e 2018.
Daniel Nepomuceno, presidente do Atlético-MG, teve um discurso mais brando e elogiou bastante os novos valores pagos pela Conmebol.
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