Quando Ronaldo chegou ao Corinthians, em 2009, o centro de treinamento do Parque Ecológico do Tietê se resumia a um campo e a um contêiner que fazia papel de vestiário. O clube cresceu bastante, assim como o CT, e conquistou muito desde então. E o ex-atacante se julga parte de todas as conquistas dos últimos anos.

O Fenômeno fez questão de ir ao estádio de Itaquera no jogo da entrega da taça do Campeonato Brasileiro, título que ele não conseguiu conquistar como atleta. Ele passou o troféu ao presidente Roberto de Andrade e se sentiu à vontade para comemorar todas as glórias obtidas após sua aposentadoria, na derrota para o Tolima, na pré-Libertadores de 2011.

“Cheguei ao Corinthians, não tinha centro de treinamento, não tinha estádio. Acompanhar aquilo tudo acontecendo e ser campeão brasileiro, para mim, foi emocionante. Foi como se estivesse fazendo parte daquele elenco”, disse Ronaldo, três dias depois de externar esse mesmo sentimento no novo estádio corintiano.

Na época da aposentadoria do centroavante, há quase cinco anos, a equipe já tinha avançado bastante estruturalmente em relação à sua chegada. Em taças, também. Entre outras conquistas, a formação alvinegra ganhou um Brasileiro, uma Libertadores e um Mundial até que ele aparecesse para festejar mais um Nacional.

Ronaldo se divertiu ao acompanhar o Corinthians fazendo 6 a 1 no São Paulo no último domingo, na festa do hexa. No momento em que saiu o pênalti que fechou o placar da histórica goleada, ele percebeu que Cristian faria a cobrança. Gargalhou com a alegria do ex-companheiro e preferiu ser político dias mais tarde.

“Não posso entrar no papo de torcedor muito abertamente, porque acho que dá muita confusão”, disse o craque, sem o mesmo pudor para se colocar no patamar de Jadson, Renato Augusto e Vagner Love. “Poxa, eu vi aquela alegria, aquele estádio lotado, e me senti campeão.”